Com a parceria entre Prefeitura e iniciativa privada, galhos da poda de árvores serão transformados em adubo orgânico

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A Prefeitura de Campo Grande, por iniciativa da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), doou para a empresa Organoeste um triturador de galhos, que será usado numa das fases do processo de produção de adubo orgânico. A entrega do equipamento e a assinatura do termo de cooperação técnica foi realizada no pátio da secretaria nesta quinta-feira (05). Com a nova máquina, a empresa que é uma franquia que atua em Mato Grosso do Sul desde 2006, processará os resíduos do corte de árvores que serão  aproveitados como matéria-prima.

“Hoje temos capacidade de produzir cerca de 800 toneladas/mês de adubo orgânico e esse equipamento vai facilitar o nosso trabalho. Vamos conseguir pegar galhos com uma bitola maior e assim, absorver bastante massa verde, o que também contribui para a relação entre emissão e absorção entre carbono e nitrogênio, uma ação de sustentabilidade”, afirmou o gerente de Sustentabilidade da Organoeste, Diego Souza Lima.

Em contrapartida a empresa vai doar mensalmente 500 kg de adubo orgânico para a Sisep e 500 kg para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur). Para o titular da Sisep, Domingos Sahib Neto, essa ação resulta em benefícios também para o meio ambiente. “Esse equipamento vai trazer celeridade no processo da Organoeste e trazer sustentabilidade no processo da poda e capina em nossa Capital”, afirmou.

“Vai ser de grande importância para o meio ambiente, porque resulta na destinação correta dos resíduos provenientes de poda de árvore e outros resíduos como capim”, comenta o servidor da Sisep, Moacir Lima da Silva, técnico da limpeza pública e poda de árvores. “Com esse equipamento a gente consegue reduzir o volume de galhos descartados e vamos dar um destino mais adequado. Além de triturar esses galhos, esse produto será utilizado como adubo no nosso viveiro”, completa o biólogo da Semadur, Ricardo Lima de Menezes.

“O resíduo que seria um passivo ambiental, através da compostagem vamos reinseri-lo na cadeia produtiva como adubo, contribuindo assim para uma agricultura sustentável”, comentou Diego Souza Lima. Segundo ele, a empresa tem outras duas trituradeiras, mas com menor capacidade de produção. Por isso, ele diz que máquina doada pela Sisep vai contribuir para reduzir o tempo do ciclo, do recolhimento, trituração e transformação dos galhos em adubo orgânico, que tem como principal destino as pastagens nas fazendas.