Implantação de bicicletas compartilhadas terá estudo de viabilidade

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Foi publicada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) desta quarta-feira (12), a instituição de um Grupo Técnico (GT) para estudo da viabilidade de implantação do sistema de bicicletas compartilhadas na capital. É mais um passo que a Prefeitura dá rumo à mobilidade sustentável para facilitar o ir e vir do cidadão.

O grupo é formado por representantes da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) e Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe), que ficará a cargo da coordenação dos estudos.

Além de reuniões e análise de projetos semelhantes, o GT já apresentou uma Minuta de Lei para implantar o sistema, que foi aprovada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU). O próximo passo será encaminhar o documento para a Câmara Municipal. Após isso, é feito um Edital de chamamento e a abertura para consulta pública até a viabilização da contratação do serviço.

O projeto prevê diretrizes do sistema compartilhamento de bicicleta, serviço de compartilhamento de bicicletas, a tarifa de aluguel a ser cobrada, implantação das estações, fiscalização, sanções, entre outros detalhes.

Bicicletas compartilhadas

O sistema de compartilhamento de bicicletas já é utilizado em grandes centros urbanos como Amsterdam, Nova Iorque, Paris, Berlim, Santiago, Buenos Aires, Cidade do México e Barcelona. Já no Brasil, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, entre outras, que já desenvolveram programas similares, com benefícios comprovados pela população.

A mobilidade ativa é de suma importância para transformação das cidades, tendo em vista seus diversos benefícios de curto, médio e longo prazo. Introduzir a bicicleta como modal de Transporte Público saudável e não poluente traz vantagens como redução do tráfego de veículos automotores; promoção de estilos de vida saudáveis, redução de CO2 e melhoria na qualidade de vida. Além disso, reduz engarrafamentos e a poluição ambiental nas áreas centrais das cidades, e promove a humanização do ambiente urbano e a responsabilidade social das pessoas.

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