PROGRAMA REVIVA CAMPO GRANDE TERÁ HABITAÇÃO NA ÁREA CENTRAL E CADASTRO ESPECIAL PARA INTERESSADOS

Para quem quiser participar da seleção para obter financiamento de moradia na região central da capital, por meio do Programa Reviva Campo Grande, precisa ficar de olho no processo que será aberto pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (AMHASF) ainda este ano.

O órgão vai fazer um cadastro específico para as quase 1.000 unidades que serão construídas e, a partir dele, sortear os cadastrados. Um dos objetivos do projeto é minimizar o problema de mobilidade, priorizando famílias que trabalhem na área central, diminuindo o deslocamento e resgatando o adensamento populacional que o centro da capital perdeu nos últimos anos.

O projeto piloto de habitação faz parte da revitalização do centro que, em 2019, entregou a Rua 14 de Julho reformada. As moradias populares serão feitas em duas áreas. Uma, pública, na Rua Udinese, atrás das obras do Centro de Belas Artes, que vai receber cerca de 800 apartamentos.

Nesta área, 70% das unidades serão para famílias com renda de até cinco salários mínimos.  A previsão de início das obras nessa área é para o segundo semestre de 2021.

A outra área fica na esquina da rua Rui Barbosa com a Avenida Fernando Corrêa da Costa que foi adquirida pela Prefeitura Municipal com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por R$ 6,5 milhões, e vai abrigar cerca de 200 moradias populares.

Nesta área, também será priorizada habitação de interesse social para famílias com renda de até cinco salários mínimos. O público alvo do projeto é de famílias na faixa 1,5, com renda a partir de R$1.800,00.

Em ambos os terrenos, o projeto prevê a chamada fachada ativa, com uso misto habitacional e comercial (comércio e serviços no térreo).