O prefeito Marquinhos Trad entregou nesta quarta-feira (18) para análise da Caixa Econômica Federal o projeto executivo da primeira etapa das obras de drenagem, pavimentação e recapeamento do Nova Campo Grande, bairro na região urbana do Imbirussu, com uma população estimada em 20 mil habitantes.
“Estamos entregando todas as formalidades técnicas exigidas, junto com projeto para análise da Caixa Econômica Federal. Eu acredito que dentro do prazo de 30 dias, com a conclusão, já podemos iniciar o processo de licitação e, posteriormente, o início das obras, atendendo uma reivindicação antiga de moradores do bairro”, declarou o prefeito Marquinhos Trad.
Serão investidos, nesta etapa, aproximadamente R$ 51 milhões, recursos do PAC Pavimentação, com contrapartida do Município, em parceria com o Governo do Estado.
Superintendente Regional da Caixa Econômica em Mato Grosso do Sul, Evandro Narciso de Lima, disse que dentro de 30 dias a CEF já terá analisado o projeto e poderá assim liberá-lo para iniciar o processo de licitação.
“Queremos dar esse retorno no máximo daqui um mês, para que o projeto já possa ser licitado e iniciado definitivamente”, afirmou.
O presidente da associação de moradores do Nova Campo Grande, Marcelo Rodrigues, acompanhou a entrega e falou da importância da conquista do asfalto para o bairro. “Vai contemplar a grande maioria do nosso bairro, além da ponte, que vai nos ligar ao núcleo industrial, e fortalecer o bairro do outro lado do Córrego Imbirussu”, disse.
O projeto contempla a execução de 16 quilômetros de drenagem, 20 quilômetros de pavimentação e 9 quilômetros de recapeamento. Estão previstas intervenções em ruas como a Felipe dos Santos; Teófilo Otoni; Avenida 2; Wilson Paes de Barros; Antônio Vieira de Mello; Amaro de Castro Lima; ruas 25 e 57.
Entre as vias que receberão asfalto novo estão a Avenida 7 com quase 2 quilômetros de extensão, que será duplicada e prolongada. Com a construção de uma ponte de 20 metros sobre o Córrego Imbirussu, orçada em R$ 2 milhões, será um novo acesso ao Polo Empresarial Oeste, onde muitos moradores da região trabalham. Hoje, para chegar às empresas a única alternativa é pela Avenida Duque Caxias e o seu prolongamento, a Avenida Solon Padilha.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Rudi Fioresi, o projeto de infraestrutura é complexo, tem um alto custo, em função das características de solo da região, onde o lençol freático é muito aflorado. “Será preciso recorrer a algumas soluções de drenagem de alto custo, dreno profundo, implantação de colchões drenantes”, explica.
Em função destas características do solo é que o projeto de pavimentação terá de ser feito por etapas, conforme a disponibilidade de recursos.