Uma Comitiva da província de Okinawa – Japão, região formada por mais de 150 ilhas no Mar da China Oriental, numa posição estratégica entre Taiwan, Japão e China, está em Campo Grande desde o início da semana para estreitar laços culturais, científicos e econômicos. A ideia é desenvolver tratativas acerca do Convênio de Amizade e Cooperação do qual são signatários o Estado de Mato Grosso do Sul e a Província de Okinawa, desde 1986.
Tratativas internacionais tem sido pauta da atual gestão. A prefeita Adriane Lopes iniciou a fala pontuando que vem trabalhando com sua equipe para projetar Campo Grande para o futuro, modernizando a gestão e avançando com projetos prioritários para o desenvolvimento econômico de todas as áreas e todos os segmentos de Campo Grande.
Ela frisou que a gestão está construindo grandes possibilidades a partir da Rota Bioceânica e também das rotas de integração latino-americanas – RILA. “A gente pretende avançar nas novas possibilidades comerciais. É neste tempo que tudo está acontecendo e temos uma percepção muito forte da mudança econômica que isso causará”, afirmou.
Dentre os projetos prioritários está a construção do Parque Tecnológico de Campo Grande. “Já temos recursos para estudo e implementação e nós vamos nos próximos dias lançar o espaço físico onde será o Parque Tecnológico. A comunidade de Okinawa em Campo Grande tem muita representatividade e o Município reconhece a importância desta migração no desenvolvimento de Campo Grande”, afirmou.
Diretor cultural adjunto da Associação Okinawa de Campo Grande, Lucas Miyahira, agradeceu a oportunidade e disse ser uma grande satisfação estar junto com a comitiva do governo japonês para iniciar o diálogo para a ativação de algumas atividades entre Campo grande e Okinawa.
“Quando nós demos início a este diálogo com as autoridades locais e Okinawa começamos um relatório descritivo sobre a trajetória de formalização deste convênio e as atividades que foram desenvolvidas. Dividimos este levantamento em eixos: um deles promovendo intercâmbios, bolsas de estudos, já que tanto Campo Grande como Okinawa abrigam instituições de ensino de elevado nível, tanto de estrutura como recursos humanos, outro histórico, no qual a proposta que a gente apresenta é a construção de um museu, um memorial, como uma forma de salvaguardar esse patrimônio cultural e impulsionar as pesquisas, além de um eixo comercial”, citou.