Em sete anos, Capital reduziu 32% mortes no trânsito

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Tendo trabalhado constantemente para mudar o atual cenário de violência no trânsito das cidades em todo o país, a Prefeitura de Campo Grande vem tomando medidas estruturais e desenvolvendo programas sócio-educativos que colocam a Capital sul-mato-grossense como exemplo nas estatísticas de redução nos acidentes de trânsito, em especial, os que ocasionam mortes.

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Uma equipe da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS-OMS) está na cidade nesta semana produzindo um documentário sobre as estratégias adotadas pela atual gestão para conseguir reduzir a quantidade de acidentes de trânsito com morte. O documentário será veiculado em todo o país e no exterior.

Indicadores do ‘Programa Vida no Trânsito’ apontam que houve uma redução das mortes por residente de 4% no ano de 2018 (143 óbitos) comparado ao ano de 2017 (149 óbitos). No período de 2011 a 2018 a redução foi de 32% dos óbitos por residente e 34% das mortes na área urbana. De acordo com a Agência Municipal de Trânsito de Campo Grande (Agetran), circulam aproximadamente 450 mil carros e 150 mil motocicletas.

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Campo Grande está sendo considerada modelo pela OPAS em propostas inovadoras e de baixo custo como a semaforização das rotatórias da Avenida Mato Grosso com a Nely Martins (Via Parque) e da Interlagos com a Costa e Silva (Coca-Cola), além do reforço na sinalização horizontal, vertical com a fixação de seis mil placas e instalação de 54 novos semáforos com a ampliação da onda verde que diminui o estresse dos motoristas, contribuindo para economia de combustível e redução da poluição. Outro destaque são os 83 Km de ciclovias que se interligam entre si bem como os programas sócio-educativos de educação para o trânsito implementados na Reme (Rede Municipal de Ensino).

O prefeito Marquinhos Trad destacou que a cidade conta com o Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito (GGIT) onde todos os órgãos pertinentes ao campo da educação e segurança no trânsito trabalham unidos para analisar as causas dos acidentes e apontar as soluções. “Isso ajuda a indicar os locais onde devem ser instalados semáforos e radares evitando novos acidentes”, afirma o prefeito.

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Marquinhos Trad ressaltou que somente com reeducação e conscientização dos adultos, e um trabalho de educação para nossas crianças e jovens nas escolas, esta situação será modificada. “É preciso uma mudança de atitude. O Trânsito não pode virar um meio de morte ou de aborrecimento para o cidadão. Ele deve ser sim o meio de transporte que facilita a vida das pessoas”.

Essas medidas contribuíram para que o município apresente resultados positivos quanto à redução de acidentes, além do trabalho do Programa Vida no Trânsito, que integra o Programa Nacional de Prevenção de Mortes e Lesões no Trânsito, coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com a OPAS. Foi implantado no Brasil no ano de 2010 em cinco capitais, entre elas Campo Grande, e a partir de 2014 foi expandido para todas as Capitais Brasileiras.

“O objetivo do Programa é subsidiar gestores nacionais/ locais no fortalecimento das políticas públicas de prevenção das lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações. Abordar um trabalho intersetorial, onde Campo Grande dá exemplo pela abrangência e efetividade no avanço dessa redução de acidentes e mortes no trânsito”, avalia Victor Pavarino, consultor de segurança no trânsito da OPAS/OMS.

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