Campo Grande terá diagnóstico de sua malha pavimentada

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Dentro de 90 dias, a Companhia Paulista de Desenvolvimento (CPD) e o consórcio formado pela Engepar (Engenharia e Participações Ltda) e Egetra (Engenharia e Transportes) vão apresentar diagnósticos sobre a situação da malha viária de Campo Grande e apontar as alternativas (recapeamento ou microrrevestimento) para recuperar os trechos em que o tempo de vida do útil se esgotou. Estas empresas atenderam ao edital de chamamento e foram habilitadas pelo Comitê Gestor de PPP (Parceria Público-Privada) da Prefeitura.

Será o primeiro estudo detalhado sobre  as condições do pavimento, rua por rua, com a indicação técnica de solução para cada situação específica.  A cidade tem hoje uma malha viária pavimentada de 2.800 quilômetros, e aproximadamente 1.500 km precisam ser recuperados porque o asfalto foi feito há mais de 30 anos.

O estudo indicará também os custos e as alternativas de financiamento.  A Prefeitura definirá um valor mensal que  vai disponibilizar para custear o serviço e escolherá  um dos projetos que  servirá de base para  a licitação futura da PPP.

“Nada impedirá, por exemplo, que aproveitemos a solução técnica proposta por uma das propostas e a modelagem financeira sugerida pela outra”, explica o secretário-adjunto de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ariel Serra. O  custo do estudo será bancado (até R$ 2 milhões) pela empresa vencedora da futura concorrência.

De acordo com Ariel, a intenção é que  uma parte dos recursos gastos com o tapa-buraco (que em 2017 chegaram a R$ 70 milhões), sejam destinados ao recapeamento, provavelmente de uma das regiões urbanas,  já que o município não teria capacidade financeira para absorver custo da recuperação de toda malha viária com pavimento comprometido.

A vantagem deste formato é que a empresa que vai captar os recursos terá um período de carência para iniciar o pagamento do empréstimo, mas já a partir do início do serviço, receberão da Prefeitura um valor  fixo mensal.