A saúde mental dos servidores da GCM (Guarda Civil Municipal) e dos servidores é uma das prioridades da atual administração, e para prevenir a ação do comportamento suicida a Prefeitura de Campo Grande iniciou nesta terça-feira (25), o curso de saúde mental para 800 componentes da corporação, num total de 1.200 servidores.
O prefeito Marquinhos Trad ressalta que as pessoas devem buscar o equilíbrio próprio e não devem deixar influenciar por outras pessoas. “O capitão Reis é um especialista no assunto e tenho certeza o curso somará um importante conhecimento no currículo dos servidores”, frisa Marquinhos.
De acordo com o Secretário Especial de Segurança e Defesa Social Valério Azambuja, o “Programa de Saúde Mental no Trabalho e Prevenção do Comportamento Suicida para os Agentes da Guarda Civil Municipal de Campo Grande – MS” foi instituído no ano de 2018, no âmbito da SESDES. Visa primordialmente prevenir o alcoolismo e seus efeitos colaterais, tais como depressão e abandono do emprego. Além de tendências ao suicídio.
“A Divisão de Recursos Humanos fez estudos no ano 2017/2018 e detectou número elevado de atestados médicos decorrentes de faltas ao serviço. Parte dessas faltas é decorrente do alcoolismo razão pela qual a SESDES está desenvolvendo o programa visando melhorar a qualidade de vida e dos serviços prestados pela Guarda Civil Metropolitana”, afirma Azambuja.
O capitão BM, Edilson dos Reis tem experiência na formação da saúde mental e é coordenador do curso na UFMS.
“Temos a experiência de quase 30 anos na abordagem e no método de mediação e gerenciamento vitimas com crise de suicídio. Esta é uma capacitação de quatro módulos e hoje começamos o primeiro no qual vamos capacitá-los para que eles possam entender suas dores e angustias e também entender os casos que envolvem pessoas com riscos de suicídio”, frisa o capitão BM Reis.
Para o coordenador do núcleo psicossocial, Guilherme Gonçalves é mais um conhecimento para a corporação da Guarda Civil Municipal.
“Este tema de prevenção ao suicídio abrange toda a sociedade e com o curso. Eles poderão identificar uma situação de risco e comunicar as autoridades competentes. Caso eles percebam mudança de comportamento, pedimos que nos comunique e estamos prontos para ajudar”.
O representante da Unigran, Fernando Faleiros lembra que este é o mês da prevenção do suicídio, o setembro amarelo.
“A saúde mental deve ser trabalhada para evitar danos ao ser humano e o risco biopsicossocial não é fácil de identificação para quem não tem experiência no assunto. Este transtorno demanda uma atenção especial e nós estamos contribuindo cedendo o espaço para realização do curso”.
O GCM Ediney Costa trabalha na Prefeitura há oito anos e diz ser necessário o trabalho da saúde mental e a prevenção ao suicídio.
“Nós trabalhamos situações e pressões diárias tanto na função como também no contato com as pessoas que possuem algum tipo de transtorno. Este programa de saúde mental é positivo para todos nos”, frisa Ediney.