Geração de emprego em MS tem o melhor junho dos últimos 4 anos

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Campo Grande (MS) – Mato Grosso do Sul gerou 297 novos empregos com carteira assinada em junho de 2018, o melhor resultado para este mês nos últimos quatro anos. De acordo com os dados da Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho, elaborada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro). Os setores ligados ao agronegócio e serviços impulsionaram o resultado positivo.

Em junho deste ano foram retomadas as atividades da usina de álcool Rio Amambaí Agroenergética. Localizada em Naviraí, a fábrica ficou mais de três anos fechada e a sua reabertura foi preponderante para que o município obtivesse o melhor resultado na geração de empregos com carteira assinada no mês de junho, com 298 novas contratações realizadas. No acumulado dos seis primeiros meses de 2018, Naviraí registra saldo de 443 empregos gerados.

“Essa usina ficou parada por três anos e, para reabrir, contou com investimentos de 90 milhões de dólares, além do apoio do Governo do Estado, por meio de incentivos fiscais. Essa retomada é importante para o setor sucroenergético do Estado e fundamental para a economia do município. A usina deve contratar 700 funcionários diretos e outros 380 indiretos, somando mais de 1 mil novos postos de trabalho locais”, lembra o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

De acordo com os dados do Caged, compilados na Carta de Conjuntura, no comparativo de geração no acumulado de janeiro a junho de 2018 foram geradas 5.821 novas vagas, com destaque para os setores ligados a Agropecuária (1.972 novas vagas) e Serviços (3.057 novas vagas), com destaque para Ensino que gerou 1.093 novas vagas.

No saldo acumulado de empregos formais de janeiro a junho de 2018, o município de Campo Grande apresentou melhor resultado, com geração de 1.282 novos postos de trabalho, seguido de Costa Rica com 577 novos postos de trabalho, Sonora com 464 e Naviraí, com 443 contratações no período. Os piores resultados verificados para Três Lagoas, com destruição de 555 empregos formais e Cassilândia com redução de 483 empregos formais.

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