Disco ‘Equilíbrio’ reúne a história de cantor que estava há anos sem usar a voz

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Adilson Big, conhecido por ser músico instrumental retornou ao microfone para fazer reggae, pop, rock e blues regional

No próximo dia 12 de outubro, o mundo vai voltar a ouvir a voz de Adilson Big, no disco ‘Equilíbrio’, que será lançado nas plataformas digitais. Após anos sem cantar, o músico e compositor, que enfrentou problemas com as cordas vocais, está retornando com um projeto de canções autorais que fizeram parte da carreira nas últimas cinco décadas.

“Resolvi fazer um equilíbrio de tudo. Peguei as cantadas, compostas no Estado, as que fiz no litoral, quando viajo e acabei fazendo o CD. Tem muita música de 15 anos atrás que estavam engavetadas e que ia guardando, mas como tive um problema na voz, fiquei muitos anos sem cantar e agora fiz esse trabalho”, conta Big.

Ao todo são nove músicas regionais, que vão do reggae, pop ao rock e blues. “É uma mistura de dois extremos inspiradores que tive no Estado e quando vou visitar minha filha em Florianópolis. Lá tocam muito raggae”, explicou.

O resultado da gravação ainda é um segredo até para os amigos mais próximos. Mas o single “Kikiô” lançado com uma roupagem mais rock n’ roll e que fará parte do disco mostra a potencialidade musical que está por vir.

“Gravei de forma rápida, em três meses. Estava com muita vontade de fazer. Estou satisfeito com a repercussão dessa regravação do ‘Kikiô’. O clipe já teve mais de 10 mil visualizações no Youtube. A repercussão está muito legal”.

O CD Equilíbrio só foi possível após a aprovação do projeto fomentado pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através do Fundo de Investimentos Culturais – FIC/MS.

Quem é Big?

Adilson Big Fernandes é empresário, multi-instrumentista e compositor. Com ampla experiência em projetos artísticos-musicais no Mato Grosso do Sul, fundou, em meados dos anos 80, a banda Alta Tensão – marco no Heavy Metal em Campo Grande e apontado pela crítica como o grande representante do segmento da região Centro-Oeste no período. 

Em 1993, em parceria com Marcos Bezerra, criou a banda Lilás, uma das pioneiras no estilo banda-show, atuante no segmento de formaturas, casamentos e festas em geral. Já no ano de 1996, partiu para a gestão e produção da Banda Big Company, banda-show igualmente voltada para o segmento de formaturas, casamentos e festas em geral. Todos estes projetos marcaram a cena musical de Campo Grande-MS e região, em um período que o estado fervilhava em bailes e eventos temáticos.

Sua discografia conta com o disco “Metalmorfose” – Alta Tensão (1981); o CD “Mistura Danada” – Banda Company (2008); CD de música instrumental autoral, intitulado “Beira Rio” (2015); e, por fim, a canção “Descendo o Rio Jatobá”, de sua autoria, que integra o disco (CD) coletânea de 50 anos do Grupo Acaba (grupo de música regional de raiz de Mato Grosso do Sul, fundado em 1969 no Pantanal com o objetivo de pesquisar, desenvolver e divulgar o folclore do antigo Estado de Mato Grosso e atual Mato Grosso do Sul), inserida no disco de número 04, faixa 20. Coleciona, ainda, inúmeros lançamentos de sua genialidade em canais de streaming de vídeo.

Como instrumentista, teve passagem pelos palcos de inúmeros artistas sul-mato-grossense, entre eles Carlos Colman, Celito Espindola, Tostão & Guarani e Geraldo Espíndola. Atualmente, é gestor e instrumentista da banda Company Trio, banda Four Sounds e do Encontros de Quarentena.

Trata-se de um veterano da música e arte do Estado de Mato Grosso do Sul, com seus mais de 50 anos de atuação do mercado de MS, seja como músico, compositor, empreendedor, fomentador cultural, vocalista, técnico de áudio para performances ao vivo ou técnico de áudio para estúdio.