A primeira eleição para a escolha do Conselho Escolar ocorre nesta quinta-feira (28), até às 17h, nas 106 Emeis (Escolas de Educação Infantil) da Reme (Rede Municipal de Ensino), de Campo Grande, com a participação da comunidade. O Conselho já foi instituído nas 99 escolas de Ensino Fundamental desde 2009. Agora, após a eleição, o Conselho passa a fazer parte também das Emeis.
A votação acontece por segmento: pedagógico, administrativo, pais e comunidade local.
Segundo explica a técnica da gestão da Sugenor (Superintendência de Gestão e Normas), Ana Maria Godoy, a votação é feita segmento por segmento. “Professor só vota em professor, pais só votam em pais. A unidade escolar coloca as cédulas disponíveis com as fotos dos candidatos e o votante escolhe”.
O Conselho, ainda conforme Ana Maria, é uma instância da gestão escolar que desempenha função deliberativa, fiscalizadora, consultiva e mobilizadora. “Isso em todos os assuntos pedagógicos, financeiros, entretanto, só não é igual APM (Associação de Pais e Mestres). O Conselho participa da parte financeira de ver o que precisa e o que não, mas não assina para fazer uma compra, como a APM, por exemplo”.
De acordo o secretário municipal de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, o Conselho Escolar é importante para a democracia. “O Conselho Escolar é primordial para acompanhamento, monitoramento e direcionamento das ações dentro da unidade escolar, levando em consideração a democratização e participação da comunidade como um todo”.
O aposentado Augusto Albertino dos Anjos chegou à Emei Professora Elenir Zanqueta Molina, por volta das 8h10. “Eu moro na região há 25 anos e minha esposa tem netos matriculados na escola. Eu acho importante essa mobilização para escolha de um conselheiro que faz parte da nossa comunidade”.
Neula de Souza Alves, também aposentada, tem um bisneto matriculado na mesma Emei. “Acho uma maravilha eu poder fazer parte da escolha do Conselho, porque vamos escolher alguém com condições de acompanhar a realidade da escola e ajudar”.
Para a professora Lucimara Falco, a eleição é importante para a comunidade acompanhar o que acontece na escola. “É preciso conhecer a escola, saber o que acontece e ter uma troca entre comunidade local e escolar”.
A diretora, Juliana Ferreira de Souza, ressalta que o conselho é diferente da Associação de Pais e Mestres, mas também tem poder fiscalizador. “Ele vem para acompanhar a gestão da escola na parte financeira, administrativa e pedagógica e eu acho de suma importância”.
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