O último fim de semana foi todo voltado pra dança no Armazém Cultural com a realização da 4ª edição do Festival Mahila. Cerca de 500 pessoas ao todo foram assistir às apresentações de várias vertentes nas noites de sexta, sábado e domingo, além dos workshops ministrados durante o dia.
Pelo palco do festival entre o show de abertura e a mostra de dança passaram diversos estilos de dança: bellydance, dança tribal (ATS), danças urbanas, samba, maracatu, flamenco, dança afro e contemporânea. Cerca de 140 bailarinos se apresentaram com destaque especial para as participações musicais com dança do grupo Mukando Kandongo da comunidade quilombola São João Batista, e para a banda de percussão Tribos da Areia formada exclusivamente por mulheres.
Foram dois dias de workshops com 190 pessoas inscritas distribuídas em nove cursos para assistir professoras de renome nacional e internacional. Adelyah Gomes (PB), Paula Braz (SP), Emine de Cosmo (Argentina), Lilian Kawatoko (SP), Beatriz Capobianco (SP), Fran Passos (PR), Lisa Lima (MS) e Lívia Gomes (MS) compartilharam seus saberes proporcionando um espaço de troca de conhecimentos.
Um dos workshops que sobre Dança e Inclusão Social, ministrado por Lisa Lima, possibilitou um presente muito especial: a criação de um sinal próprio em Libras para o Festival Mahila. O sinal só pode ser criado por uma pessoas surda e foi a aluna Stella Santos que batizou o nome do festival que hoje faz parte da linguagem de Libras.
O encerramento aconteceu no Domingo com o espetáculo “Elementos” proporcionando uma experiência interativa e sensorial com o público que participava do espetáculo em alguns momentos. Para o cenário foi montada uma instalação artística com projeção de mapping e adereços representando a terra, a água, o ar, o fogo e o éter.
A 4ª edição do Festival Mahila teve o patrocínio da Prefeitura Municipal de Campo Grande, Sectur – Secretaria de Cultura e Turismo e FMIC 2021 – Fundo Municipal de Investimentos Culturais.