Direitos Humanos em Ação coloca bullying e ciberbullying no centro de debate em escola da Capital

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Alunos de escola estadual na Capital puderam ampliar o entendimento sobre o bullying e cyberbullying por meio de ação da Secretaria Executiva dos Direitos Humanos, ligada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos). Na Escola Estadual Elia França Cardoso mais de 140 alunos participaram, na última semana, do projeto que colocou em debate os temas e envolveu adolescentes do ensino fundamental e médio na discussão.

Para a técnica da ação e psicóloga, Sabrina Frazeto, o programa ‘Direitos Humanos em Ação’ coloca em prática uma discussão importante e um tema sério da sociedade na pauta com os alunos, bem como integra ações de direitos humanos por meio de parceria com a SED (Secretaria de Estado de Educação).

O Cyberbullyng se configura na intimidação intencional e repetitiva praticada com o uso de dispositivos conectados à rede mundial de computadores direcionada para uma ou mais pessoas, utilizando-se da violência psicológica para causar dor e angústia, conforme a lei 6.521, de 2019.

Já o bullying é todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidação ou agressão, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas, de acordo com a lei 13.185 de 2015.

“O trabalho foi de excelência e de extrema importância, que abrange uma problemática presente diariamente entre os estudantes, o bullying e o cyberbullying. Foi possível observar que os adolescentes não sabiam que essas duas práticas são consideradas crimes e passíveis de punições. O trabalho realizado é tão necessário que ainda conseguimos identificar alguns estudantes que já apresentam problemas psicológicos por causa do sofrimento do bullying e cyberbullying, sendo assim, a escola tomou as devidas providências no momento”, destacou a professora, Bruna Algarve, coordenadora de Práticas Inovadoras da escola.

Informações sobre os temas foram apresentadas para alunos, bem como as consequências sociais emocionais e jurídicas quanto a prática, provocando o debate e a sensibilização. Informações sobre os canais de ajuda para as vítimas também foram disponibilizadas pela equipe composta pelas servidoras Leia Martins, Andresa Francine, Giovanna Savelli e Maria Irene Zardo.

Em uma descrição do relatório anônimo, um aluno destacou que a palestra foi importante para quem não tem muito conhecimento sobre o assunto e alertou sobre a importância. “Achei a apresentação muito boa, cheia de detalhes e objetivo sobre todo o assunto. Explicou muito bem, deu para eu entender e falou também de todas as formas de bullying e também como evitar. Muito boa a apresentação”, concluiu.

Novas ações e parcerias estão previstas pela Secretaria Executiva de Direitos Humanos, tanto em escolas como também em projetos sociais. Informações sobre as palestras e agendamentos gratuitos podem ser solicitados por meio do telefone 3318-4157.

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