A Prefeitura de Campo Grande vai investir R$ 7 milhões na reforma dos nove terminais de ônibus e na instalação de 500 pontos cobertos nas sete regiões de Campo Grande. A notícia foi dada nesta quinta-feira (6), pelo prefeito Marquinhos Trad, durante coletiva de imprensa no Paço Municipal.
O prefeito informou que está em tramitação na Câmara Municipal uma alteração da Lei 2.228 de 16 de outubro de 1984, que amplia a possibilidade de aplicação dos recursos oriundos do contrato que o Município tem com a Flexpark no qual é possível utilizar a quota de 28,5% em campanhas de educação para o trânsito, para que os recursos também possam ser usados na reforma dos terminais.
“A proposta é aplicar o recurso em sinalização viária, serviços e obras de transporte. Aprovado o projeto, a Prefeitura terá R$ 4 milhões para investir na reforma dos nove terminais de ônibus”, disse.
Os terminais em Campo Grande nunca foram completamente reformados. Receberam apenas pequenas melhorias, apesar do tempo de construção. Os terminais General Osório, Morenão e Júlio de Castilho já tem 27 anos de construção. Já os terminais Nova Bahia, Aero Rancho e Guaicurus têm 18 anos.
Aprovado o projeto, todos os terminais passaram por reforma completa com pintura geral, revisão da parte elétrica e hidráulica, reforma de banheiros, bebedouro, acessibilidade, posto para polícia municipal e fechamento dos terminais no período noturno.
A instalação do posto para a polícia municipal é uma das preocupações da gestão para que haja segurança no local para os munícipes, bem como coibir o vandalismo.
Outra ação que já está em andamento é a instalação de 500 novos pontos de ônibus cobertos. Um investimento de 2,987 milhões. “A prefeitura já está concluindo a licitação, que deverá ser homologada em janeiro, para instalação dos pontos”, disse o prefeito Marquinhos Trad.
Nesta gestão, já foram instalados 202 pontos com abrigo. Número superior a anterior, que nos dois últimos anos de administração instalou 84 pontos cobertos.
Outra ação importante da Prefeitura é a fiscalização rigorosa que vem fazendo, por meio da Agência de Regulação de Serviços Públicos. Além disso, uma empresa de vistoria veicular foi contratada para inspecionar toda frota do Consórcio Guaicurus.
“Os ônibus reprovados são encaminhados para revisão e só voltam a rodar após a correção dos problemas”, ressaltou o prefeito.
Até o momento, 209 ônibus foram vistoriados, dos quais 31% apresentaram problemas. O principal problema verificado é na plataforma elevatória, que corresponde a 26,3% das inconformidades.
Na sequência, aparecem problemas nos sistemas e componentes complementares (21,9%). É o caso, por exemplo, de portas, tampas, batentes, vidros e janelas. Isso comprova fatos verificados por usuários que enfrentaram chuva dentro dos ônibus. Essa fiscalização vem justamente para acabar com o registro destes casos.
A Agereg também está acompanhando, efetivamente e de perto, a idade média da frota. O edital prevê que a idade média da frota não pode ultrapassar a cinco anos. A Agereg detectou que atualmente a frota se encontra com idade média de 5,8 anos.
A Prefeitura cobra o cumprimento do contrato. Para estar de acordo, é necessária a aquisição de 45 novos veículos. Nos dois primeiros anos da gestão, foram adquiridos 111 novos ônibus, contra dez dos últimos dois anos da gestão anterior.
Pela primeira vez, mesmo com todas as dificuldades alegadas pelo Consórcio, a Prefeitura conseguir que o Consórcio colocasse 14 ônibus com ar-condicionado e quatro com climatizador, além dos 22 fresquinhos que já circulavam na cidade.
“Estamos lutando para que novos ônibus com ar-condicionado sejam disponibilizados para os usuários”, finalizou.
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