Almir Sater faz show gratuito em comemoração ao aniversário da capital

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Campo Grande fará 123 anos de emancipação no próximo dia 26 de agosto e para comemorar essa data, o cantor Almir Sater, que faz sucesso como o chalaneiro Eugênio na novela Pantanal, fará um show especial e gratuito no Parque das Nações Indígenas, a partir das 18h.

A festa começa com show de abertura do o duo Filho dos Livres, amigos e parceiros musicais de longa data, Guga Borba (violão, viola e voz) e Guilherme Cruz (guitarras, viola, violão de 12 e voz), fazem música livre, com sonoridades e letras próprias. Em seus dois primeiros álbuns, o Filho dos Livres apresentou canções num caldeirão de referências artísticas do Centro-Oeste e do rock, um projeto ousado, pioneiro, que uniu influências regionais, folk, grunge e letras intimistas, conjugando referências sonoras diversas com um romantismo moderno que encontrou respaldo nos refrões cantados pelo público junto com os artistas nas apresentações.

Logo após o Filho dos Livres, Almir Sater subirá ao palco com seu repertório cheio de sucessos conhecidos pelo público, além de músicas de seu trabalho em conjunto com o músico Renato Teixeira, os álbuns “AR” e “+AR”., que rendeu a dupla dois Grammys em 2016 e 2018 na categoria Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras. No ar com a novela Pantanal, o cantor interpreta o chalaneiro Eugênio, que transporta todos os personagens  e também os leva a uma viagem contando causos da maior planície alagada do planeta, além de participar das rodas de viola da fazenda de Zé Leôncio.

Para o presidente da Fundação de Cultura de MS, Gustavo Cegonha “é importante oportunizarmos shows como esse para a população, ainda mais numa data tão importante quanto o aniversário da Capital do estado, Almir Sater é um grande artista da nossa terra, ele leva a nossa representatividade sul mato grossense por onde passa, nada mais justo do que trazer seu show gratuitamente como um presente a Campo Grande”.

O Secretário de estado de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, frisa a importância dessa celebração ao aniversário da Capital, “As comemorações dos 123 anos de Campo Grande merece todo um cuidado especial e um carinho com essa terra, essa gente, as pessoas que fazem da cidade a capital morena, multicultural e das miscigenações e nada melhor do que ter um artista da nossa terra, que alcançou renome nacional e leva esse orgulho em cada apresentação, é o nosso presente para a nossa cidade”.

Almir Eduardo Melke Sater, nascido em Campo Grande em 14 de novembro de 1956, gravou seu primeiro disco solo, Estradeiro, em 1981. Participou de diversos shows e festivais de música e, nos anos 90, ao aceitar convites para representar em novelas “personagens de violeiro”, se tornou conhecido nacionalmente como cantor e ator. Em 2012, figurou entre os 30 ícones brasileiros da guitarra e do violão.

Seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo. Agrega uma sonoridade tipicamente caipira da viola de dez cordas, também com influências das culturas fronteiriças do seu Estado, como a música paraguaia e andina, ao mesmo tempo refletindo traços populares e eruditos.

Com mais de trinta anos de carreira e dez discos solo gravados, Almir tornou-se um dos responsáveis pela preservação da viola de dez cordas. O músico acrescentou um toque mais sofisticado ao instrumento, temperado com estilos estrangeiros como o blues, o rock e o folk, uma mistura de música folclórica, clássica e popular.