Geração de empregos na capital chega a níveis de antes da pandemia

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Campo Grande já conseguiu retomar o nível de empregabilidade que existia antes da pandemia do Covid-19. Este cenário de expansão toma como base os números da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados semana e os resultados consolidados do CAGED (Cadastro de Empregados e Desempregos). 

“Conseguimos não só recuperar, mas até ampliar o número de empregos com carteira em relação ao período pré-pandemia”, comenta a prefeita Adriane Lopes. Ela sustenta a afirmação ao mostrar que no auge da pandemia, enquanto o Governo Federal, não havia instituído o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, 19.688 empregos deixaram de ser gerados.

Desde julho de 2020, foram criados mais de 26 mil empregos. Apenas no 1º primeiro semestre de 2022, houve um saldo de 8,3 mil novas vagas. Todos os segmentos apresentam número positivo, com destaque para serviços e construção civil.

O número de pessoas sem trabalho em Campo Grande recuou 2,6 pontos percentuais no segundo trimestre de 2022, em comparação com o primeiro trimestre de 2020, chegando a 6,1%. Este número é o segundo menor entre as 27 capitais. Estas informações constam na mais recente divulgação da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE.

Conforme a pesquisa, Campo Grande possui 737 mil pessoas em idade para trabalhar e, destes, 504 mil estão na força de trabalho. Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas); 31 mil pessoas estão desocupadas e 60 mil estão subocupadas.

A subutilização da força de trabalho engloba os desocupados, aqueles na força de trabalho potencial e os subocupados por insuficiência de horas. A taxa de subutilização da força de trabalho é a porcentagem que esta subutilização representa dentro da força de trabalho ampliada (pessoas na força de trabalho somadas à força de trabalho potencial). Todos estes números encontram-se abaixo do período pré-pandemia.

Conforme dados do último Boletim Econômico de Campo Grande editado e divulgado através da Superintendência de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), o crescimento nos setores de comércio e serviço, acima dos 7,5% nos últimos 12 meses, vem consolidando a posição de Campo Grande como uma das capitais com melhor desempenho no pós-pandemia. 

“Todas as medidas implementadas pela gestão municipal desde o início da pandemia tiveram como principal objetivo proteger vidas e manter os empregos e empresas dos campo-grandenses”, afirma José Eduardo Corrêa dos Santos, superintendente de Fomento à Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro.

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