Com objetivo de conscientizar sobre a saúde do homem e a prevenção com o câncer de próstata, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) lança a Campanha Novembro Azul. Na solenidade de abertura, que acontece nesta segunda-feira (5.10), às 8h, no saguão da SES, estarão presentes o secretário da pasta, Carlos Alberto Coimbra, e o coordenador de Urologia da secretaria, médico Nelson Trad Filho.
O câncer de próstata é o segundo tumor que mais mata os homens no País. Em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia do Estado (SBU-MS), a maior parte da população masculina, na faixa etária de risco, nunca passou por uma consulta com um urologista. Só em 2018, foram registradas 147 mortes por câncer de próstata no Estado, conforme dados da SES. Mas é importante lembrar que a doença tem cura e o diagnóstico precoce é a melhor opção.
A próstata é uma glândula exclusivamente masculina, localizada abaixo da bexiga, atrás da púbis e à frente do reto. A próstata, juntamente com outras duas glândulas, conhecidas como vesículas seminais, produz grande parte do sêmen, fluído orgânico produzido pelos homens. Por circundar a posição inicial da uretra, a próstata também faz parte do sistema urinário.
A partir dos 45 anos todos os homens devem fazer os exames preventivos para detectar qualquer alteração na próstata. Os homens que já possuem fatores de risco, como antecedentes de câncer de próstata ou de mama na família e homens da raça negra, os exames devem ser feitos a partir dos 40 anos.
A alteração mais comum da próstata é a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e alguns sintomas mostram que algo precisa ser investigado. No caso dos tumores malignos os sintomas podem não aparecer na fase inicial da doença.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são estimados, por ano, cerca de 1,1 mil novos casos da doença em Mato Grosso do Sul para cada 100 mil habitantes.
Tratamento
Quando o câncer é diagnosticado e está restrito ao órgão, o paciente recebe um tratamento curativo, que pode variar de acordo com a estratificação de risco, ou seja, se há baixo ou alto risco de progressão.
Entre os exames clínicos usados para detectar hiperplasia da próstata, prostatite (inflamação da glândula) e também o câncer, está o de sangue, um exame que avalia o nível de circulação do PSA (Prostate-Specific Antigens), antígeno específico da próstata.
Além do PSA, o toque retal é um exame clínico imprescindível para avaliar a sensibilidade, consistência e limites da próstata.
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