Novos casos de Covid-19 disparam também no interior do Estado

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Não é só Campo Grande que tem disparado o número de novos casos de Covid-19, em Mato Grosso do Sul. Cidades do interior do Estado também tiveram aumento, deixando MS novamente em alerta com o coronavírus.

Em aproximadamente uma semana, a cidade de Corumbá, distante aproximadamente 420 quilômetros de Campo Grande registrou 100 novos casos de Covid-19, sendo 10 deles nas últimas 24 horas. O município confirmou um óbito causado pelo vírus em 2022.

Dourados também teve aumento nos casos de coronavírus. Conforme publicado pela Prefeitura Municipal, o município teve 44 novos casos nesta semana e um novo óbito.

Logo após o Natal o número de casos em Três Lagoas também disparou. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Elaine Cristina Ferrari Furio, o aumento já era esperado devido as datas comemorativas. Agora, a cidade se prepara para fazer um ‘Dia D’ tentando barrar uma contaminação ainda maior no município, que nos primeiros cinco dias de janeiro registrou 66 novos casos de Covid-19. Mesmo sem óbitos em 2022, o Secretaria de Saúde já adianta que que o município vai fazer ações de prevenção nos próximos dias.

“O boletim da Covid-19 vai voltar a ser diário, com informações da influenza e também da dengue. Seguimos em alerta, mas com a vacina, acreditamos que os casos devem ser mais leves. Já estamos reforçando as unidades de saúde e vamos fazer um ‘Dia D’ para vacinar a população contra a Covid-19 e a gripe. O atendimento será das 8h às 8h. Também vamos aumentar o número de testes na cidade, devido a procura”, explicou a Secretária.

Alarmante

Mato Grosso do Sul teve um salto nos números de casos confirmados de covid-19. Segundo o Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, nas últimas 24 horas, Mato Grosso do Sul pulou de 100 casos diários para 821. O Chefe da Pasta classifica o aumento como ‘estrondoso’.

“Estamos fazendo reuniões o tempo todo, discutindo este cenário que está se apresentando, com crescimento muito grande. A média de 100 para 821 casos é um número estrondoso e mostra o crescimento da doença, principalmente entre os não vacinados, aqueles que não tiveram o ciclo completo e os que não tomaram a dose de reforço”, comentou Resende.