Ampliado o número de vagas para tratamento de dependentes químicos

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A Prefeitura de Campo Grande vai ampliar o número de vagas para tratamento de dependentes químicos. Com 30 novas vagas, o programa ganha novos ares e amplia o campo de atuação, chegando a 130 pessoas.

O Programa de Ação Integrada e Continuada (PAIC) de 2020 tem como tema “Recomeçar é Possível” e está focado na reinserção social, através da efetivação das políticas públicas à população em situação de rua e dependentes de substâncias psicoativas.

“Sabemos da importância de dar oportunidade a quem quer realmente mudar. Muitas vezes, nem as pessoas mais acreditam em si, mas nós acreditamos. Estamos oferecendo esta oportunidade de tratamento para quem está perdido, se encontrar. Sabemos que não é fácil, mas juntos podemos construir uma nova história”, diz o prefeito Marquinhos Trad.

Em dois anos de funcionamento, desde o lançamento do PAIC, em março de 2018, até 11 de dezembro do ano passado, 68 pessoas concluíram o tratamento de dependência química. O número de comunidades terapêuticas participantes também ampliou, passando de cinco para sete, na parceria feita após um Termo de Colaboração efetivado em 2018.

“A Prefeitura, baseada no Decreto 7.053 do Comitê POP Rua, da Coordenaria de Proteção a População de Rua e Políticas sobre Drogas – COPRAD, dentro da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos, já atendeu 821 pessoas, qualificou profissionalmente 450, e outras 23 concluíram o EJA”, conta o subsecretário de Direitos Humanos, Ademar Junior.

Os cursos profissionalizantes são realizados em parceria com o Sistema S, através da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres e da Fundação Social do Trabalho. Já as aulas do EJA, acontecem dentro do Esquadrão da Vida (53 alunos). Neste ano, um novo pólo será aberto no Projeto Jaboque, para 40 alunos, ambos em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.

A coordenadora da COPRAD, Bárbara Cristina Fernandes Rodrigues, revela que será firmado um termo de cooperação com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia para implementar o projeto “Hortas Urbanas” nas comunidades terapêuticas Jaboque e CERTA, primeiramente, e depois será ampliada para as demais.

“Sempre estamos buscando parcerias, formas de dar mais oportunidades reais para as pessoas. Nosso trabalho visa isso: fazer com que as pessoas tenham uma nova chance de se reinventar, de ter uma nova vida”, finaliza.