Mortes no trânsito continuam em queda; redução de janeiro a agosto é de 51%

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Mato Grosso do Sul continua registrando queda nos números de mortes no trânsito em 2019. A redução observada de janeiro a agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, é de 51%, de acordo com dados do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito do Estado) e do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito).

Nos oito primeiros meses deste ano, 78 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito no Estado. São 83 mortes a menos do que o total registrado de janeiro a agosto de 2018, quando 161 pessoas morreram nas mesmas condições. Os números contabilizam apenas as vítimas que faleceram nos locais de acidentes.

Das cinco maiores cidades do Estado, três registraram menos mortes em 2019, na comparação com 2018. De janeiro a agosto deste ano, 26 pessoas perderam a vida no trânsito de Campo Grande. No ano passado foram 32. O número de vítimas fatais também caiu em Dourados, de 11 para oito; e em Ponta Porã, de nove para cinco. Já em Três Lagoas a quantidade de seis mortes se repetiu no acumulado do período.

Acidentes

Na contramão da redução de mortes, a quantidade de acidentes nas 79 cidades do Estado aumentou 23% no intervalo analisado, saltando de 12.161 no ano passado para 14.967 neste ano. Os números são referentes às colisões (transversais, laterais, traseiras e frontais); choques; quedas de motocicletas; atropelamentos de pedestres; tombamentos; engavetamentos; capotamentos; saídas de pista; e até quedas de bicicleta.

Conforme a diretora de Educação para o Trânsito do Detran-MS, Elijane Coelho, a acidentalidade no trânsito se deve uma soma de fatores, entre eles o aumento da frota e a engenharia de trânsito, mas a falha humana ainda é uma das principais causas. “Por isso sabemos que as campanhas educativas têm efeito positivo na dinâmica do trânsito”, diz. 

Em Mato Grosso do Sul, as campanhas educativas de trânsito focam no combate aos três principais problemas detectados pelo Detran-MS: alta velocidade, embriaguez e uso de celular. “Sempre buscamos novas formas de instruir as pessoas com atividades. Atualmente trabalhamos com simuladores de impacto e de embriaguez, onde as pessoas têm a percepção e a reação alteradas para aprendizado”.

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