Inscrições abertas para Oficina de Vivência Rítmica no Marco

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Estão abertas as inscrições para a Oficina de Vivência Rítmica que acontece no Museu de Arte Contemporânea a partir deste sábado. A oficina é direcionada para pessoas maiores de oito anos interessadas em música e que queiram participar de uma vivência musical rítmica, instrumental da cultura popular.

O curso acontece sempre aos sábados, nos dias 7, 14, 21 e 28 de setembro; 5, 12, 19 e 26 de outubro e 2, 9, 16, 23 e 30 de novembro de 2019, das 16h30 às 18 horas, no Marco, com o professor Francisco Tiago Simão.

A vivência propiciada por este grupo permitirá o contato e expressão através dos instrumentos de percussão e percussão corporal. “Tal vivência refletirá positivamente na atuação e no desenvolvimento humano dos envolvidos, uma vez que é uma atividade em grupo que privilegia a noção de coletividade, bem como a autoexpressão”, diz Francisco.

O objetivo principal desta proposta é dar início a uma atividade musical permanente de percussão dentro do museu até o carnaval 2020, abrindo possibilidades para realização de apresentações, concertos e parcerias com outros grupos musicais. O estudo terá como base a percussão popular brasileira: instrumentos como alfaias (tambores) caixas, chocalhos, atabaques entre outros.

Será trabalhada a percepção auditiva direcionada para ritmo e timbres dos tambores; escrita musical (notação tradicional e/ou alternativa), estudo de baqueta com técnica de caixa-clara ( método do Americano Mark Wessesls disponível na internet); composição de ritmos e nstrumentação/orquestração para execução no conjunto de tambores a partir de células/sílabas matrizes; prática com o conjunto de tambores: música do Maracatu de Baque Virado, sambareggae entre outros; preparação física (atividades de aquecimento, relaxamento, etc.) e oficina de manutenção de instrumentos.

Francisco Tiago Simão possui licenciatura em Educação Musical pela UFMS e pós-graduado em Gestão Cultural pelo Senac. Desde 1994 se destaca como músico e pesquisador em São Paulo. Como professor já desenvolveu oficinas em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande, sempre trilhando o caminho da música popular de raiz, carregada de brasilidade e com tendências africanas.

Como percussionista tocou na Banda de reggae “Afetos” e junto com os demais integrantes gravou o CD “Nação Ameaçada”, produzido por Éder Rocha e Mazinho Lima (Mestre Ambrósio) em 1998. Com Éder Rocha teve a oportunidade de se aprofundar na música tradicional do Maracatu Estrela Brilhante do Recife (Baque Virado) e participar do grupo formado por Éder chamado “Olho da Rua”.

Com a Banda do Baque e Bloco do Baque Bolado, ministrou diversas oficinas pelo Brasil e apresentou shows pela capital paulista. Com a Banda do Baque gravou o CD Manifesta, com produção de Sizão Machado. Participou como músico e bailarino do “Abaçaí”, Balé Folclórico de São Paulo, do grupo de música Africana Malinke “Kamberimbá”, além de participar de diversos eventos e espetáculos junto com a “Cia. Cênica Nau de Ícaros”, grupo que mistura circo, teatro e música, tendo como marco dessa fusão o espetáculo “QUASE UMA”, de Marco Vettore.

Seu último trabalho em São Paulo foi no musical “Cambaio”, com músicas de Chico Buarque e Edu Lobo, direção de João Falcão e direção musical de Lenine, realizando apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro e em outras grandes capitais brasileiras, numa pequena turnê de oito  meses.

Serviço: Para participar da oficina não é preciso conhecimento prévio em música. O investimento é de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). Informações e inscrições pelo telefone (67) 3326-7449. O Marco fica na Rua Antônio Maria Coelho, 6000, Parque das Nações Indígenas.

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