Expressões da fotografia, desenho, pintura e escultura estarão presentes na galeria de artes visuais do 20º FIB

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20º Festival de Inverno de Bonito, vai encontrar manifestações artísticas nas áreas da fotografia, desenho, pintura e escultura. A exposição ficará aberta ao público no dia 25 de julho das 16h às 22h e do dia 26 a 28 julho das 10h às 22h.

Estarão expostas obras fotográficas de Gabriel Castilho Ribeiro e Lula Ricardi, no desenho estarão presentes obras de Eduardo Azevedo, na pintura serão encontradas obras de Isabê, Apres Gomes, Patt Helney, Jó Medeiros de Aquino, Wilmara Rios, e Alan Vilar e a escultura estará representada por James Cáceres.

Fotografia

O fotógrafo campo-grandense Gabriel Castilho Ribeiro levará ao 20º Festival de Inverno de Bonito retratos e fotografias do cotidiano da série “Entre o céu e a terra”. Esta série documental foi realizada durante uma apresentação de acrobacias aéreas, e teve como foco as pessoas e suas reações. Com apenas 17 anos, Gabriel levou o primeiro lugar no concurso “Iphone Photography Awards”, uma disputa internacional que destaca as melhores fotografias registradas apenas com Iphones.

Também estará presenta na galeria a série de fotografias “Pós-capitalismo”,do fotógrafo de São Paulo, Lula Ricardi. Neste trabalho ele apresenta um conceito estruturado na transitoriedade do objeto ou da cena registrada,. Como explica o artista, as obras expostas  mostram “o processo de passagem de um estado a outro, do uso à mudança de atribuição, de um passado ao futuro como imagem. Nesse aspecto, é uma forma de considerar um conceito simbólico de pós-capitalismo, onde a fotografia sequestra o instante da transformação imaginária de um sistema que é constantemente questionado. Ainda segundo Ricardi, o objetivo deste trabalho  é apresentar ao público novas inserções de fotografia contemporânea, refletir sobre a utilização do assunto banal e até mesmo descartável como gerador de imagens e potencializar a fotografia como geradora de linguagem artística. 

Desenho

Ilustrador e estudante de arquitetura, Eduardo Azevedo aborda na série “Ninguém precisa de um arquiteto” os absurdos da realidade urbana através do cartoon. De acordo com ele, suas armas nessa exposição são mostrar o quão exagerado, óbvio e irreal o espaço urbano tem se tornado, levantando uma discussão sobre o estado e o futuro de nossas cidades. A ironia de seus traços mostra os absurdos da urbanização, e da mudança de papel do arquiteto na sociedade dominada pela especulação imobiliária.

Pintura

Apres Gomes apresentará suas telas que retratam a beleza da fauna e da flora de Mato Grosso do Sul, com suas pinceladas bem marcadas. Formado em Artes Visuais pela UFMS, o artista atua no Conselho Municipal de Cultura de Campo Grande e realiza projetos e oficinas em escolas públicas. Ele foi contemplado com uma bolsa de estudos na universidade de Salamanca, no programa “Top Espanha.

Patt Helney levará ao festival suas colagens superpostas e fotogramas do universo lúdico que povoam a cultura popular de Mato Grosso do Sul.  Em suas obras estão retratadas a religiosidade, o folclore, os jogos populares e a infância e uma certa sexualidade contida e curiosa. 

Jó Medeiros de Aquino estará presente com  a série “Campo imaginário”, que trabalha com técnica mista e emprega a terra vermelha. Neste trabalho ele retrata a paisagem do Estado, em sua desolação atual. Aborda temas como a terra gradeada, as queimadas e a ausência da natureza. Suas obras se  relacionam com a tradição paisagista de Jorapimo e Luiz Xavier. Artista visual há duas décadas, Jô desenvolveu trabalhos em diferentes linguagens, tendo sido premiado em gravura, desenho e assemblage.

 Wilmara Rios leva ao 20º FIB seus traços inconfundíveis  com um olhar marcante para o ser humano e sua relação com a natureza. As técnicas utilizaddas são mistas e vão desde a aquarela até o grafite. Graduada em Publicidade e Propaganda, Wilmara é desenhista, ceramista, programadora visual e professora. 

Alan Vilar fará a exposição da série “Quanto Lixo Você já Produziu Hoje?”, que reúne pinturas realizadas em tinta acrílica sobre vidro. “A utilização do suporte em vidro vem para dar a sensação de que o animal retratado está aprisionado em meio aos elementos descartados pela sociedade diariamente, puro retrato da atual situação. Além disso, sendo os materiais utilizados 100% recicláveis, eles trazem mais coerência à minha proposta”, explicou o artista autodidata.  Alan Vilar já participou de mais de 20 exposições coletivas em importantes instituições. Ele é professor de desenho e utiliza técnicas variadas como tinta acrílica, aquarela, guache, colagens, lápis de cor, carvão e aquarela.

Isabelê apresentará na galeria obras em óleo sobre tela com traços fluidos e cores pastéis. Estudante de artes visuais, ela realizou nos últimos três anos diversas exposições em espaços não convencionais de Campo Grande e em locais tradicionais como o Museu de Arte Contemporânea de MS (MARCO) e na Galeria de Vidro  da Plataforma Cultural em Campo Grande.

Escultura

James Cáceres, graduado em artes, tem acumulado prêmios com suas esculturas que transformam a dureza do aço, vergalhão e chapas de ferro, em algo leve e bonito. “Gosto de representar os animais nas minhas esculturas, pois além de serem puros e encantadores, nos conscientizam também a ter respeito com esses seres divinos”, explicou o artista.

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