Festival de artes cênicas oportuniza a alunos da Reme mostrarem seus talentos

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O 3º Festival Ribalta de artes cênicas da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, realizado nesta segunda-feira (2), no teatro Glauce Rocha, em Campo Grande, é a oportunidade para alunos do grupo 2 ao 9º ano, mostrarem seus talentos em cima do palco. Participam 10 escolas da Reme com mais de uma apresentação cada uma, com espetáculos até às 20h30. O evento é oferecido pela Deac (Divisão de Arte e Cultura) da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Da Emei Ayd Camargo, alunos do grupo 4 e 5 farão duas apresentações. Segundo a professora de teatro, Joicy Werner, foram dois meses de ensaio. “Começamos a ensaiar depois das férias escolares e o teatro fala sobre os animais do Pantanal e como eles sobrevivem na época de queimada”.

Conforme o chefe da Deac, Wilson Lands, o maior intuito do Ribalta é fomentar o teatro e o circo nas escolas da Reme. “Nossa maior conquista foi fazer chegar essas aulas nas Emeis, esse é o nosso legado”.

A aluna Jamile Maiara, de 6 anos, se apresentará como arara azul. “Eu amo a arara e amei ensaiar, estou muito ansiosa, é a primeira vez que apresento uma peça de teatro”.

Geovana do Nascimento Paniago, também de 6 anos, será a arara vermelha. “Estou muito nervosa, mas eu amo atuar”.

Da Escola Municipal Licurgo de Oliveira Bastos, alunos do 2º ao 5º ano, se reuniram para apresentar a peça de teatro Alice no País das Maravilhas.

Rafaela de Sousa Lopes, de 9 anos, será a rainha. “Achei difícil decorar as falas, mas depois tudo fluiu. Sou tímida, mas o teatro me ajuda a falar na frente das pessoas”. O rei será interpretado por Matheus Eufrazino, de 10 anos. “Gostei de tudo que envolveu o teatro, das falas, é muito legal”.

Quem acompanhou da plateia as apresentações, foi a cozinheira Rafaela Cândido, mãe de Júlia, estudante da Escola Licurgo Bastos. “Eu acho maravilhoso esse projeto da Deac, porque faz com que nossos filhos se interessem por mais coisas. A Júlia fala muito, então focar essa energia dela no teatro, é fantástico”.

Luana Aline de Campos é assessora pedagógica e foi acompanhar a apresentação da filha Isabela, que estuda na Escola Municipal Hércules Maymone. “O projeto é incrível, pois oportuniza a minha filha a aprender mais coisas, a se sentir importante por estar sendo assistida, a tirar ela de frente da televisão”.

O aposentado Alfredo Kappeler, foi acompanhar a apresentação das netas Beatriz e Lívia. “Acho muito legal esse tipo de projeto, na minha época não tinha esse incentivo”.