Exposição de objetos antigos em escola da Reme faz alunos conhecerem de máquina de escrever até disquete

473

Patins de ferro de 1985, enceradeira, walkman, câmera filmadora analógica, disco de vinil e disquete. Objetos antigos e nem tão antigos assim, mas que para os alunos do 2º ano da Escola Municipal Tertuliano Meirelles eram desconhecidos, até a exposição idealizada pela unidade para promover conhecimento aos estudantes.

A exposição é a culminância do que foi estudado em sala de aula. Segundo a professora Priscila Celeste Neves, a ideia da mostra surgiu após estudos e a falta de conhecimento por parte dos alunos. “A maioria dos alunos não sabia o que era disquete, nunca viram um disco de vinil, patins de ferro. Nós então, com ajuda dos pais, pedimos emprestado algumas relíquias e montamos a exposição”.

De acordo com a assessora pedagógica da escola, Terezinha Vanzeler, a exposição é uma história de vida. “Cada objeto tem muita história por trás e saber sobre o passado é importante para a caminhada dos nossos alunos, que são o nosso futuro”.

Uma das histórias contadas pela aluna Thaunny de Souza Figueiredo, de 8 anos, é sobre a leiteira que foi exposta. “Minha mãe fervia o leite que eu tomava nela. A leiteira foi da minha bisavó que deu para minha avó e passou para minha mãe”.

João Lucas Teixeira Soares, também de 8 anos, disse o que mais o encantou na exposição. “Eu gostei do ferro de passar roupas e dos patins. O ferro é muito pesado, a professora explicou que tinha que usar carvão nele para esquentar”.

Ravi Burrori dos Santos, de 7 anos, se encantou pela máquina de escrever. “Você digita e o papel sai na hora, escreve mais rápido. Eu gostei da polaroid também, porque vou ser fotógrafo e me encanto com este tipo de objeto”.

Segundo o diretor da unidade escolar, Arthur Henrique Sousa de Oliveira, nem mesmo o telefone comum, dos mais atuais, tem aluno que conheça. “Esses dias veio um aluno na minha sala e precisava ligar para a mãe, eu disse para ele usar o telefone, mas achou estranho, nunca tinha visto um. Hoje em dia é tudo celular e as pessoas não têm mais telefone fixo”.

A exposição durou uma semana e a ideia é que faça parte da grade curricular, tamanho foi o sucesso. “A gente quer fazer ano que vem como uma linha do tempo, para aguçar a imaginação dos nossos alunos e tornar a exposição mais interessante”, esclareceu a professora.