A pauta em bem-estar animal é um tema relativamente novo. O conceito engloba as condições físicas e mentais dos animais e serve de base para formular políticas públicas, aplicar leis, entre outras.
Algumas pessoas, por falta de conhecimento podem causar sofrimento a um animal, mesmo sem intenção. Com essa preocupação a equipe de Monitoramento em Bem-Estar Animal (Mobea), atende denúncias de maus-tratos que chegam até a subsecretaria através do canal Fala CG – 156. Durante as abordagens, os tutores são instruídos sobre as ações que podem ou não se enquadrar na condição de maus-tratos.
Em um de seus monitoramentos, a equipe esteve na região do Imbirussu que mediante denuncias, havia um animal que apresentava feridas na pele e ficava acorrentado. No local, o veterinário Giuliano Albuquerque, responsável pelo Mobea, foi recebido pela tutora e constatou que o animal apresentava alopecia e dermatite. Segundo o veterinário, a tutora alegou ter levado ao ‘petshop‘ onde passaram tratamento, mas que não havia melhorado.
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Para Giuliano, situações como essas são corriqueiras, de pessoas não habilitadas passarem medicações que não vão tratar a doença e ela acabar piorando. “Nesses casos somente o médico-veterinário sabe o procedimento e protocolo correto para tratamento”, salientou.
Após abordagem, a equipe deixou um termo de adequação, onde são discriminadas todas as melhorias que o tutor deve realizar para o bem-estar do animal. Após tempo determinado pelo veterinário, é realizada nova vistoria.
ADEQUAÇÕES
A equipe da Subea voltou ao local da denuncia, onde averiguou que a tutora realizou todas as adequações deixadas pelo veterinário, e percebeu melhora significativa do pelo e na dermatite do animal. “O comprometimento do tutor é essencial em qualquer tratamento. Não estamos aqui para punir, e sim para alertar sobre as necessidades dos animais e as obrigações do tutor”, ressaltou Giuliano.
Em casos de situações mais graves, ou que o tutor não toma as medidas necessárias para melhora de bem-estar do animal, a equipe da Subea aciona a Decat, órgão responsável pela investigação para casos envolvendo animais.