Pleno Emprego: Mato Grosso do Sul tem o 2º melhor nível de ocupação entre os estados brasileiros

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Mato Grosso do Sul tem o 2º melhor nível de ocupação e a 2ª melhor taxa de participação na força de trabalho entre os estados brasileiros. É o que revela a última divulgação da PNADC-T (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral), do IBGE. Além disso, o Estado registrou uma taxa de desocupação de 4,1% no 2º trimestre de 2023, mantendo a 4ª posição no ranking nacional desse indicador. Esses dados estão na Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho Formal e Informal, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

“A Semadesc publicou a Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho baseado nos dados da PNAD do segundo trimestre de 2023 e estamos com 4,1% de taxa de desocupação, ou de desemprego. É bom dizer que, segundo a OCDE, esse é índice considerado de pleno emprego, então nós estamos avançando cada vez mais no nível de ocupação. Temos o melhor índice do que o trimestre anterior em relação ao desemprego, melhor do que o do ano passado no mesmo período. Tivemos uma variação positiva de renda média, redução da informalidade. Então, nós estamos com índices nacionais de destaque. Hoje em Mato Grosso do Sul tem apenas 62 mil desempregados e temos o segundo melhor nível de ocupação do País”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

O secretário-executivo de Qualificação Profissional e Emprego da Semadesc, Bruno Bastos, acrescenta que não há índice zero de desocupação “pois sempre haverá um quantitativo de pessoas que ainda procuram trabalho”. “Em Mato Grosso do Sul, temos uma quantidade expressiva de vagas de trabalho em aberto, decorrente dos grandes empreendimentos que estão se instalando no Estado. Nosso desafio hoje é promover esse encontro entre quem está procurando emprego e as vagas que temos disponíveis no mercado. Para isso, o Governo lançou o MS-Qualifica, para promover a qualificação profissional desses trabalhadores, conforme as demandas que formos identificando. A primeira iniciativa nesse sentido é o Voucher Transportador”

De acordo com o documento da Semadesc, a taxa de desocupação de 4,1% para Mato Grosso do Sul na PNADC-T coloca o estado na 4ª colocação no cenário nacional, atrás apenas dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina. Ainda em relação a série histórica, quando consideramos apenas o 2º trimestre de cada ano, temos o 2º melhor resultado entre todos os períodos.

“Em termos de média, por fim, verifica-se uma taxa de desocupação média de 6,9% em toda a série histórica. Quando olhamos somente para o 2º trimestre, a média foi de 7,1%. Outro indicador, o nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar) no mercado de trabalho do estado atingiu 64,9% neste trimestre, resultado melhor do que o verificado para o mesmo trimestre do ano passado, quando foi de 62,9%”, aponta o documento.

Com relação à taxa de participação na força de trabalho (percentual de pessoas na força de trabalho em relação às pessoas em idade de trabalhar), o percentual de 67,7% foi melhor do que o verificado para o mesmo trimestre de 2022, com crescimento de 1,3 pontos percentuais. Na comparação com os primeiros três meses de 2023, houve uma queda de -0,7 pontos percentuais, enquanto que em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, essa variação foi de -1,1 ponto percentual.

Em termos de renda, considerando o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelos ocupados, Mato Grosso do Sul registrou uma renda média de R$ 3.184 no 2º trimestre de 2023, representando uma variação de +8,48% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior, por sua vez, a variação foi de +0,73%, o que em termos absolutos configurou um incremento de R$ 23,00 no rendimento médio dos trabalhadores.

Além dos indicadores principais de desocupação e renda, a PNADC-T traz outras informações, como as taxas de informalidade, de desalentados e a combinação entre desocupados e subocupados. A taxa de informalidade para o trimestre em questão atingiu 34,1% dos ocupados, enquanto o percentual de desalentados 1,2% e desocupados e subocupados 7,0%. Esses resultados representam uma variação -0,2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2023 na taxa de informalidade e -0,3 e -2,0 p.p. quanto aos desalentados e a taxa combinada, respectivamente.