A Prefeitura de Campo Grande em parceria com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) realizou nesta quinta-feira (27), uma ação de abordagem educativa na Avenida Ernesto Geisel, em frente ao Horto Florestal, em comemoração ao Dia do Motociclista. O objetivo foi de alertar sobre a importância de manter a velocidade adequada na via, utilizar os equipamentos de segurança necessários e não pilotar utilizando celular.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, Campo Grande está em oitavo lugar em cidade com maior número de motociclistas. São mais de 184 mil pilotos em circulação pela Capital.
“É preciso conscientizar os motociclistas para ter atenção, pois eles são a parte mais vulnerável comparado ao veículo de 4 rodas”, esclarece o Gerente de Fiscalização para o Trânsito, Carlos Guarini.
Em julho deste ano, de 38 vítimas fatais de acidentes de trânsito, 24 envolveram motociclistas. “Diferente de um veículo que tem toda uma estrutura que te protege, em cima da moto o corpo é quem sofre o impacto, caso haja acidente”, acrescenta Guarini.
Além dos motoentregadores e motociclistas que utilizam o veículo para trabalhar, há os que são amantes das motos pela sensação de liberdade que ela traz, como é o caso do grupo chamado Ministério dos Motociclistas Adventistas (MMA) que, em parceria com a Prefeitura, também esteve na ação para abordar sobre a importância de seguir as regras de trânsito.
O marceneiro e integrante do grupo MMA, Marcelo Amorim, acredita que o motociclismo é um estilo de vida. “Além da educação no trânsito, também é importante manter a moto em dia, utilizar os equipamentos de segurança, como o capacete. Fazer a manutenção do veículo com frequência”, comenta.
Um dos mais antigos instrutores de ônibus e carreta da Capital, José Geraldo, estava de passagem pela Avenida quando foi abordado pela equipe da ação. José disse que entende a “gurizada”, conforme se refere, acelera porque a moto é convidativa. “Por isso é tão necessária a conscientização e lembrar sobre os limites de velocidade das vias, pensar no coletivo e também na segurança. Juntos fazemos um trânsito melhor”, conclui.
