Escola leva alunos para ter aulas de Geografia na Rua 14 de Julho

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Conhecer um pouco mais sobre história e geografia, vivenciando as mudanças após a requalificação da Rua 14 de Julho. A terça-feira (4) foi um dia de aula diferente para mais de 30 alunos da sétima série da Escola Municipal José Mauro Messias da Silva – “O Poeta das Moreninhas”. A ida à via de comércio mais importante da Capital, bem no coração da cidade, faz parte do projeto do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do Programa Reviva Campo Grande, que inclui ações de várias secretarias, dentre elas, a Secretaria Municipal de Educação.

Murilo Souza, 11 anos, gostou muito da visita ao espaço urbano. Para ele, as mudanças como calçadas mais largas e a fiação, que agora é subterrânea, são os pontos que mais lhe chamaram a atenção. “É mais legal que ficar na sala de aula, estou aprendendo com meus amigos. Gostei da paisagem, ficou bonito”.

Rafael Bastazini Lazzari, integrante do Grupo de Trabalho e professor responsável pelo projeto, explica que a ação é multidisciplinar, que envolve, sobretudo, história e geografia. “Quando a gente vai tratar, por exemplo, da geografia regional do sétimo ano, temos direcionado os professores para que eles trabalhem essa questão do centro, mas também relacionando com a periferia e com todas essas questões que envolvem o próprio espaço urbano, e dando destaque a esse atrativo que temos, que é a 14 de Julho, que se diferencia das demais do ponto de vista qualitativo, em relação a sua infraestrutura, seus conteúdos e tudo aquilo que ela vem provocando na nossa cidade”. Para ele, mais do que ficar na teoria, a visita proporciona a apropriação do espaço, de valorizar e trazer reflexões importantes para melhorar a qualidade de vida de um modo geral.

A coordenadora do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental, Rosane Nunes, destaca ainda a importância na formação das crianças como cidadãos, já que a aula in loco traz vários conceitos como de rua calma, preservação ambiental e do patrimônio. “Os alunos conhecem os equipamentos urbanos que são usados para atravessar a rua com segurança, por exemplo, no caso das travessias elevadas; e são conscientizados quanto aos cuidados das lixeiras, das árvores e toda a infraestrutura que é oferecida. Para o futuro deles e da cidade, é essencial esse olhar de coletividade”, finaliza.

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