O Governo do Estado começou a desenhar um sistema para ampliar o atendimento às comunidades terapêuticas de Mato Grosso do Sul. A primeira reunião para estreitar esta conversa aconteceu nesta quarta-feira (22) envolvendo o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, a primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, e a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos (Sead), Patrícia Elias Cozzolino.
Barbosinha se mostrou extremamente preocupado com a pauta e disse que as drogas tem sido um problema grave da sociedade. Na opinião do vice-governador, as instituições que atendem dependentes em recuperação precisam do apoio do Estado para continuar desenvolvendo o bom trabalho em favor da sociedade.
“É preciso fortalecer as políticas públicas e que nós, enquanto Estado, nos somemos a essas instituições para criar mecanismos que possibilitem o suporte necessário que eles precisam. Será através da transversalidade, uma pasta conversando com a outra, integrando as ações na saúde, na Secretaria de Governo, na Assistência Social, na Segurança Pública, com uma área que coordene a distribuição desses recursos, que a gente poderá avançar”, enfatizou.
“Quando falamos no atendimento integral ao dependente químico e suas famílias, nas mais diferentes esferas, entendo que é um trabalho conjunto e a união de forças entre a Federação Sul-mato-grossense de Comunidade Terapêutica, junto com a atuação efetiva do Município e o apoio do Estado é fundamental nesse processo. A adicção ao álcool e as drogas é uma questão de saúde pública, porém, não se limita à ela, por isso, construir caminhos para políticas públicas transversais é o primeiro passo no sentido de promover prevenção, combate, atendimento e ressocialização para essas pessoas”, disse a primeira-dama do Estado, Mônica Riedel.
Patrícia Cozzolino, titular da Sead, reforçou o compromisso do diálogo com diversas pastas do executivo estadual, buscando também parceria com os municípios. “Vamos avançar, por meio da Sead, desenhando um fluxo que conte com parcerias, oferecendo assim um apoio sólido para que essas comunidades desenvolvam esse importante trabalho para a nossa sociedade, beneficiando diversas famílias”, explicou.
Presente no encontro, representando a Federação sul-mato-grossense de Comunidades Terapêuticas (Fesmact), a vice-presidente da instituição, Marli Mattos, aprovou a iniciativa do Governo do Estado em capitanear uma organização direta das políticas públicas envolvendo as comunidades terapêuticas em Mato Grosso do Sul. “Eu vejo que as propostas amarradas para a sequência dos diálogos mostram um compromisso do Governo do Estado. Agora com o envolvimento direto da assistência social e saúde, por exemplo, acredito que vamos ter sucesso nessa parceria que exige uma transversalidade para uma agenda, de fato, efetiva”.
A vice-presidente explica também que a Fesmact atua como um braço direto das comunidades terapêuticas, orientando, capacitando e dando suporte no seu dia a dia. A Fesmact surgiu há 11 anos e atualmente conta com 27 comunidades federadas em todo o MS.
Estiveram presentes representantes das comunidades: Projeto Jaboque, Centro de Apoio a Dependentes em Recuperação Integrado- CADRI, Projeto Simão e Projeto Desafio Jovem Peniel, além da pastora Bárbara Cristina Rodrigues, coordenadora de políticas antidrogas do município; Eduardo Gomes de Araújo, coordenador de saúde mental da prefeitura de Campo Grande; e a superintendente do 3º setor do Governo do Estado, Malu Fernandes.
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