A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Mato Grosso do Sul encerra à meia-noite desta terça-feira (28) a Operação Piracema, destinada a fiscalização os rios de Mato Grosso do Sul no intuito de que a piracema (período de reprodução dos peixes) fosse devidamente respeitada, legalmente compreendido pelo período de defeso – que termina simultaneamente à operação da PMA no Estado.
Como na operação anterior, esta operação de 2022/23 também figura entre as mais tranquilas, reduzindo em 26,66% o total de autuados em comparação ao ano passado. A operação passada de 2021/22 teve 45 autuados, contra 33 da atual.
Apesar de menor quantidade de autuados, apreendeu-se 305% de pescado a mais em relação à operação anterior. Foram 511 kg, uma média baixa, mas superior aos 126 kg da ação anterior. Na Operação Piracema de 2020/21, foram 859 kg.
“De qualquer forma, nas últimas cinco últimas operações Piracema têm havido números extremamente baixos de pescado apreendido, o que já se pode caracterizar uma tendência”, consta em nota enviada pela PMA à imprensa.
Grande quantidade
Nessa operação, a PMA flagrou um infrator e o prendeu por estar com 279 kg de pescado no Pantanal. Situação semelhante ocorreu na operação de 2019/20, quando um grupo de três pescadores foram presos com 1.049 kg, também no Pantanal.
O valor das multas aplicadas nesta operação foi praticamente igual à operação passada de 2021/22. Foram aplicadas multas que chegaram R$ 55.411, enquanto na operação passada foram aplicadas multas de R$ 55.653.
Com relação aos petrechos de pesca, barcos, e motores de popa apreendidos, nesta operação destacou-se a redução significativa das redes de pesca, que é o petrecho mais preocupante e que tem sido combatido sistematicamente pela PMA. Foram apreendidas 78 redes, contra 167 itens do ano anterior.