Mato Grosso do Sul fechou 2022 com saldo positivo recorde na geração de empregos, com 40.307 vagas. O desempenho foi resultado de 360.630 admissões e 320.323 desligamentos no ano. Foi o melhor número obtido por Mato Grosso do Sul nos últimos dois anos e um crescimento de quase 8% diante de 2021 quando foram 37.372 oportunidades.
Os dados são da Carta de Conjuntura da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), elaborada com base no Caged (Cadastro Geral e Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
O setor de serviços foi o campeão em empregabilidade com o acumulado dos últimos 12 meses de 15.982 vagas. Em seguida vieram os segmentos de Comércio e de Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, com 8.103 vagas; Agricultura, Pecuária, Produção Florestal e Aquicultura, com 6.472 empregos; e Construção, com 5.671 vagas. A indústria, por sua vez, registrou no ano a criação de 4.079 novas oportunidades de trabalho.
Mensal
O nível de empregos ficou no “azul” em Mato Grosso do Sul em quase todos os meses do ano com exceção de dezembro, que fechou com resultado negativo de -6.621 empregos formais.
Embora nenhum dos grandes setores tenha apresentado saldo positivo em dezembro, os que perderam menos empregos formais foram: Comércio (-433), Construção (-1.019) e Agropecuária (-1.097).
“Embora o resultado do mês de dezembro tenha sido negativo, o que já era esperado dada sazonalidade característica do mês, Mato Grosso do Sul termina com recorde na geração de emprego desde 2020, início da série do Novo Caged. O Estado mostra assim que segue em sua trajetória de forte crescimento econômico, com saldos positivos em todos os grandes setores, indicando resiliência e diversidade econômica. “, avalia o economista da Semadesc, Renato Siqueira.
Municípios
O município de Campo Grande apresentou o melhor resultado com geração de 12.861 empregos formais, enquanto que o pior resultado foi para Juti, com encerramento de 233 empregos formais no acumulado do ano.