Em sua 14ª edição, Sarau no Parque retoma suas atividades culturais no domingo

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Das 16h às 20h, no domingo (9), a 14ª edição do Festival do Sarau Cidadania e Cultura no Parque será sediada no Centro Comunitário da Vila Fernanda, que fica na Rua Francisco Antônio de Souza, s/n. Com entrada gratuita, o evento segue em caráter itinerante com o propósito de aproximar a arte sul-mato-grossense às famílias da Capital.

Conhecido por “barracão”, o espaço comunitário será palco de artistas das mais variadas vertentes. O sertanejo, a bossa nova, o rock, a música eletrônica, a moda sustentável, o artesanato irão compartilhar o mesmo local para apresentar ao público o que há de mais atual em termos de cultura no Estado.

No violão, tanto o “modão” como o atual “universitário” se farão presentes nos acordes da dupla Cleison e Henrique, do município de Rio Verde. Nossa intenção não é só divertir e entreter o público, mas divulgar o nosso trabalho que ainda se encontra em fase inicial”, afirma Cleison, em referência às oportunidades de troca com outros artistas nos bastidores e com o público durante as apresentações.

Com uma proposta mais alternativa, a DJ Goia vem convidar as pessoas a visitar estilos como o carimbó, ciranda, coco de roda, em uma proposta de discotecagem. “É uma mistura de ritmos afroindigenas”, explica a artista que complementa, “Esse trabalho faz parte do desdobramento de estudos realizados durante viagens pelo Brasil, com um projeto focado na cultura popular com o contemporâneo, misturando batidas do mundo psicodélico”.

Já quem chegar acompanhado por crianças, o convite é visitar o espaço brincantes que será comandado pela artista Lídia Coimbra, com a oficina de pintura de aves com lápis de cor. “É uma atividade para todas as idades, na qual escolhi os pássaros porque sou apaixonada por eles e, também, porque Mato Grosso do Sul tem uma diversidade de espécies. O meu trabalho é muito voltado à fauna e à flora e quero chamar as pessoas a fazer essa imersão por esse universo”.

Seguindo essa mesma pegada de meio ambiente, a moda ganha destaque sustentável com a estilista Brenda Rubya que trabalha com no conceito upcycling. “A moda ainda tem muito desperdício de materiais têxteis e a questão de preservar o meio ambiente é algo que eu aplico em várias áreas da minha vida. Então, como vejo a moda como uma forma de expressão, veio essa ideia de implementar isso no meu trabalho. Um trabalho que vai além do reaproveitamento, porque traz a possibilidade de criações infinitas”.

E por falar em limites, quem também transpõe isso é o artista Sandro Índio que sabe tirar arte de pedra. “Sou filho de um escultor que ficou muito conhecido aqui no Estado por volta dos anos de 1980. Aqui, em Campo Grande, há poucos artistas que trabalham nessa linha. Então, eu quero mostrar ao público como é feito esse trabalho que aprendi com meu pai. Pretendo mostrar um pouco das esculturas a partir do mármore em uma performance que eu farei direcionada ao público”.

Outro que também não se deixa intimidar por barreiras é o grupo Paysant, novo projeto do Instituto de Desenvolvimento Evangélico (IDE), que vem sendo desenvolvido ali mesmo na região, no bairro Portal Caiobá. “Nosso foco é levar a cultura sobre a dança para crianças e adolescentes da comunidade a partir do ballet clássico o neoclássico”, argumenta a professora e bailarina Pâmela Acosta, que faz do papel uma ferramenta de empoderamento entre esses jovens.

Ainda sobem ao palco os artistas Georgia (Rock e Pop); Raphael Vital (Regional e Folk); Marcelo Fernandes (Música Clássica); Ronaldo Raimundo (Forró e Samba); Cia do Mato (Dança Contemporânea); Renata Sena (MPB); Antônio Neto (Teatro); Grupo Dahul Danças Árabes; Vadios 67 (Arte e Cultura de Rua); Georgia O Anjo Azul (Musical/PCD); 

Já nos estandes a literatura fica por conta de Elaine Cristina; a arte naif será de Patrícia Helney; o artesanato e oficina de biscuit com Milli Rocha; o muralismo com Lúcio Laranjeira; Oficina de colares e arteterapia com o Projeto Caçadoras de Bijus. Além da arte indígena com exposição no espaço Coletivo dos Povos Originários e as tendas da gastronomia coordenadas pelo próprio IDE e a Aspra –  Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

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