Como identificar notícias e imagens falsas durante o período eleitoral

Ao longo do processo eleitoral, diversas informações, fotos e vídeos falsos ou fora de contexto podem ser publicados como estratégia para confundir e desinformar eleitores. Veja abaixo dicas para identificar se um conteúdo é confiável. Aprender a identificar uma notícia falsa é o primeiro passo para combatê-la.

Sites que criam e reproduzem notícias falsas tendem a utilizar uma linguagem mais informal: textos sem fonte, com excesso de adjetivos ou muitos erros de português. Tire tempo para avaliar a fonte. Quando você encontrar um post publicado por uma pessoa ou grupo que você não reconhece, verifique a sua credibilidade. Você consegue identificar de onde vem o conteúdo? Caso contrário, não acredite e não compartilhe.

Um conteúdo falso nem sempre é 100% mentiroso. Às vezes, é só um trecho usado fora de contexto ou uma matéria muita antiga compartilhada como nova. Essa manipulação contribui para a desinformação.

Fique longe de teorias da conspiração. Elas oferecem explicações simples para eventos complexos e aleatórios e, sem evidências concretas, incentivam o medo. Memes não são notícias. Há uma grande diferença entre os diferentes tipos de conteúdos que passam pela timeline. Muitos posts são criados por estranhos e muitas vezes podem ser enganosos e imprecisos. Nunca compartilhe algo que você não possa verificar.

Não tenha pressa. Faça pausas ao receber uma mensagem. A desinformação brinca com as nossas emoções. Não deixe a raiva, medo ou outro tipo de emoção guiar atitudes como curtir ou compartilhar.

Diferenciar fatos de opiniões virou um dos maiores desafios dos nossos tempos. Tal habilidade é fundamental para driblarmos conteúdos tendenciosos que se mostram como objetivos. Para fazer a busca reversa, procure a ferramenta pesquisa por imagem. É possível pesquisar pelo link do arquivo ou subi-lo e então clicar em pesquisar por imagem. Nos resultados, acesse “imagens visualmente semelhantes”. Use a opção ferramenta para encontrar os arquivos antigos.

Na era do pós verdade é preciso aprender a checar as informações que chegam através de redes sociais e grupos de aplicativos como Whatsapp e Telegram e principalmente não passar pra frente uma notícia falsa.