Para manter a qualidade e a sanidade da água e, consequentemente, a saúde das 220 espécies de peixes que habitam o Bioparque Pantanal, o complexo conta com um laboratório de águas com profissionais que atuam na coleta e análise de conteúdo.
Responsável pelo espaço, o químico Rafael Kenji Kato explica que uma vez por semana realiza o controle da água coletada nos tanques. “Fazemos análise de PH, Nitrito, Nitrato, Amônia, Reserva alcalina, entre outros para manter justamente a qualidade e a transparência da água”.
Conforme explica Rafael nem todo o trabalho é feito no laboratório, pois existem sondas de monitoramento que são utilizados nos tanques, neste caso, o controle é feito in loco.
Todo o trabalho é feito de forma minuciosa, a água coletada é fracionada em porções, pois cada teste necessita de uma quantidade mínima de material. “Quando a água apresenta alguma alteração, turbidez muito grande ou aspecto leitoso, gordura por cima, realizamos o teste para garantir a sua normalidade. Em casos em que a água não apresenta uma variação físico química, nós orientamos a troca, a renovação para manter o aspecto mais limpo possível”, descreve o químico.
Todos os tanques foram monitorados antes, durante e após a inauguração do complexo, no dia 28 de março deste ano. Cada espaço precisou de um tempo, chamado de maturação pelos profissionais da área para que estivesse apto para garantir a saúde de cada animal.