O número de pessoas ocupadas em Mato Grosso do Sul voltou a crescer em 2021 mesmo com a economia ainda sentindo alguns efeitos da pandemia. Em Mato Grosso do Sul, a pesquisa estimou 1,25 milhão de pessoas ocupadas com rendimento. Na comparação com o ano de 2020, esse número representa um avanço de 2,62%. Os dados foram divulgados na semana passada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua de 2021.
O estudo investiga, regularmente, informações sobre os rendimentos provenientes de todos os trabalhos e de outras fontes das pessoas residentes no Brasil. Para efeito dessa análise, utilizam-se as informações dos rendimentos habitualmente recebidos de todos os trabalhos e dos recebidos de outras fontes no mês de referência, deflacionados a preços médios de 2021.
No Estado, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos (calculado para as pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência) apresentou o valor de R$ 2.547,00. Em relação a 2012, quando a estimativa era de R$ 2.479,00, o rendimento de todos trabalhos de 2021 representou crescimento real de 2,7%. Na contramão, quando comparamos a 2020, que apresentou rendimento de R$ 2.684,00, a estimativa de 2021 representa uma desaceleração de 5,1%.
No Brasil, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos foi estimado em R$ 2.476,00, em 2021. Ou seja Mato Grosso do Sul ainda tem renda acima da média nacional.
Da população ocupada e com rendimento no Estado, no ano passado, 537 mil se declararam da cor branca (42,9%), 96 mil pretas (7,7%) e 602 mil pardas (48,1%). No quesito sexo, 729 mil eram homens e 524 mulheres, ou seja, 58,2% e 41,8% respectivamente.
Por nível de instrução, tivemos em MS que 19 mil pessoas (1,5%) não tinham instrução, 284 mil (22,7%) ensino fundamental incompleto ou equivalente, 110 mil (8,7%) ensino fundamental completo ou equivalente, 95 mil (7,6%) ensino médio incompleto ou equivalente, 361 mil (28,8%) ensino completo ou equivalente, 97 mil (7,8%) ensino superior incompleto ou equivalente e 286 mil (22,9%) superior completo.
Em termos de região geográfica, do total de cerca 1,25 milhão de pessoas com 14 anos ou mais que tinham rendimento no ano passado, 419 mil (33,4%) moravam na Capital e 834 mil (66,6%) residiam em outras regiões do Estado. Considerando pessoas de 14 anos ou mais que declararam ter rendimento e serem responsáveis pelo domicílio, Mato Grosso do Sul apresentou um total de 619 mil (49,4%).
Ambiente positivo
O ambiente positivo que o Estado vive hoje foi destacado pelo governador de MS, Reinaldo Azambuja. “O que temos hoje em termos de economia e renda é amplamente positivo. O Estado gerou mais de 19 mil vagas de trabalho neste ano. Estamos atraindo novos investimentos que possam trazer mais emprego à população e focando no maior investimento em infraestrutura de Mato Grosso do Sul”, disse citando apenas um dos exemplos da pujança na economia.
Hoje a economia sul-mato-grossense mantém bons índices graças a algumas medidas austeras de equilíbrio. “Tivemos que fazer as medidas necessárias para equilibrar o Estado e MS é o Estado que tem a melhor gestão fiscal do Brasil, fruto de uma série de reformas, algumas até impopulares, algumas até difíceis de serem tomadas, mas que foram necessárias. Você não recupera um ente se não tomar as medidas necessárias”, finalizou.
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