MS dispõe agora de 16 polos regionais de hemodiálise

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Filtrar o sangue com ajuda de uma máquina para eliminar impurezas. Esse processo doloroso para pacientes renais crônicos é chamado de hemodiálise. Em Mato Grosso do Sul, mais de duas mil pessoas precisam desse serviço para ter qualidade de vida, apontam dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

E quem depende da hemodiálise para viver tem tido rotinas menos desgastante graças à atuação do Governo do Estado, que nos últimos anos implantou três novos polos de atendimento no interior, em Bataguassu, Coxim e Costa Rica, e segue trabalhando para implantar novos pontos em Jardim, Naviraí e Nova Andradina.

“Trabalhamos incansavelmente para aumentar a oferta e a qualidade dos serviços de saúde para aproximar o atendimento das pessoas, dando mais dignidade. A hemodiálise é um exemplo disso. Não dá para o paciente ficar viajando centenas de quilômetros por semana para ter acesso a um serviço de saúde”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.

Para o secretário da SES, Flávio Britto, ampliar a rede de atendimento também é questão de humanidade. “As pessoas que fazem hemodiálise necessitam de, no mínimo, três sessões por semana. Então, viver próximo ao local de atendimento é de extrema importância e faz diferença para o tratamento”, diz.

Atualmente, 16 polos de atendimento formam a rede de hemodiálise sul-mato-grossense. Seis ficam em Campo Grande, dois em Dourados e o restante nas cidades de Aquidauana, Bataguassu, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, cada uma com um centro de tratamento.

Nesta semana, em agenda em Jardim, Reinaldo Azambuja reforçou que a cidade polo do Sudoeste abrigará mais um serviço de hemodiálise em Mato Grosso do Sul para aproximar o atendimento de pacientes que, neste caso, precisam viajar para Aquidauana ou Campo Grande em busca de atendimento.

O governador reiterou que os investimentos fazem parte do Programa de Regionalização da Saúde. “Fizemos uma grande reforma no Hospital Marechal Rondon (Jardim) e agora criamos o núcleo de hemodiálise. Vamos construir e equipar, colocar mais 10 leitos de UTI e o Centro de Diagnóstico, ao lado do hospital, com exames, radiografia, raio-x. Isso é importante porque fortalece as estruturas de saúde”, disse.

A conquista do setor de hemodiálise para Jardim passou pela atuação do Cidema, o Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Integrado das Bacias dos Rios Miranda e Apa, composto por 13 municípios e atualmente presidido por Porto Murtinho.

A implantação do mesmo serviço em Naviraí e Nova Andradina também está no radar do Governo do Estado, que entende que é necessário diminuir o sofrimento dos pacientes dessas regiões,  que precisam viajar para ter acesso ao atendimento.