Com 4 horas de atraso, INEP começa a divulgar notas do ENEM

Após 4 horas de atraso, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) começou a divulgar as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou que as notas seriam antecipadas e divulgadas às 19h (horário de Brasília) desta quarta-feira (09) na Página do Participante.

Porém, somente a partir das 23h (horário de Brasília-DF) foi possível aos estudantes acessarem as notas. Os relatos foram de instabilidade no sistema e, mais cedo, o Inep informou que realizava o carregamento da base do sistema. A nota do Enem 2021 é a porta de entrada para instituição de ensino superior pública ou privada brasileiras e até em faculdades fora do país.

As oportunidades possuem regras próprias e pode variar conforme a instituição. Por isso, é importante conhecer todas as condições. O Enem pode ser usado no Sisu, Prouni, Fies, forma de ingresso em universidade particulares e em universidade internacionais.

Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 já foram processados e estão disponíveis para estudantes que buscam ingressar no ensino superior.

Segundo Ribeiro, a antecipação de dois dias se deu pela celeridade no cumprimento do cronograma estabelecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo certame. “Diminuímos dois dias de ansiedade no coração dos estudantes brasileiros”, afirmou o ministro.

Outra novidade anunciada durante o programa foi a possibilidade do uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para amortizar dívidas do Programa Nacional de Financiamento Estudantil, o Fies. O ministro da Educação afirmou que os detalhes, assim como um aplicativo específico, serão revelados amanhã (10).

Segundo já havia adiantado o presidente Jair Bolsonaro, estudantes que estão inadimplentes há mais de 365 dias poderão renegociar as dívidas em faixas de desconto que chegam a 92%. Milton Ribeiro afirmou que, em um primeiro momento, o foco da iniciativa serão estudantes que fazem parte do CadÚnico e que recebem o Auxílio Brasil. 

“Hoje, pelas contas que fizemos, será possível atender aqueles que estão no CadÚnico. Eventualmente, alguns outros serão acrescidos. Não é perdão de dívida – é uma renegociação”, explicou o ministro.

Estimativas da pasta calculam que um milhão de estudantes, dos cerca de 1,7 milhão de endividados, serão beneficiados pela iniciativa. O montante de dívidas estudantis com a União chega a R$ 38,6 bilhões apenas no Fies.