Mato Grosso do Sul chegou a marca de 10.003 mortes devido a covid-19, nesta terça-feira (08). Este registro mostra que a pandemia do coronavírus ainda não acabou, sendo necessário que o cidadão possa concluir seu ciclo vacinal, para estar mais protegido contra o vírus.
A primeira morte em função da pandemia no Estado foi em março de 2020. Ao longo deste período houve várias fases da doença. Em abril de 2020 foram 8 mortes. seguido por 11 em maio, 71 em junho e chegou a 322 em julho, aumentando para 491 em agosto. Logo depois teve uma leve queda com 430 (setembro), 284 (outubro) e 182 (novembro), até voltar a subir em dezembro (597).
Já em 2021 o aumento de mortes continuou com 573 em janeiro, com uma leve queda em fevereiro (415). No entanto com a chegada das “variantes” ao Estado a situação se agravou, com 1.108 (mortes) em março, batendo o recorde em abril, com a perda de 1.412 pessoas.
O aumento da vacinação em 2021 fez com o que os números caíssem a partir de julho, quanto teve 690 mortes, e diminuiu nos meses seguintes: 398 (agosto), 158 (setembro), 52 (outubro), 31 (novembro) e 32 (dezembro). Já em 2022 com a chegada da variante “Omicron”, os números voltaram a subir, com 159 mortes em janeiro e já são 125 na primeira semana de fevereiro.
Para o médico infectologista, Júlio Croda o “melhor remédio” contra a doença continua sendo a vacinação, por isso a necessidade da população completar o ciclo vacinal, quando chegar sua vez no calendário de imunização do seu município.
“Estamos fazendo o alerta a população, para buscar a vacinação, que é o único remédio contra covid-19. Assim como evitar aglomerações e continuar com as medidas de proteção. Temos uma parcela da população que não foi tomar a dose de reforço e existe uma resistência a vacina das crianças. Desde o início da pandemia, os investimentos são feitos e o apoio a ciência tem sido efetivo”, destacou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Vacinação
Mato Grosso do Sul foi destaque desde o início da vacinação, liderando por várias vezes o processo de imunização no Brasil, na aplicação da primeira e segunda dose. Outro bom trabalho era feito na logística de distribuição da vacina, que no começo chegava em 12 horas às 79 cidades. Depois com a busca das prefeituras pelas doses, este tempo reduziu ao máximo em seis horas.
Segundo o “Vacinômeto”, 85% da população tomou ao menos a primeira dose e 74% completou todo ciclo. Se levar em conta o público adulto este percentual sobe para 92%. Já em relação aqueles que podem tomar a dose de reforço, 61% compareceram às unidades de saúde.
A vacinação dos adolescentes está adiantada, pois 88% já tomou a primeira dose e 67% a segunda (dose). Já a imunização das crianças de 5 a 11 anos, teve quase 60 mil doses aplicadas até agora, o que representa 19% do público estimado.
O governador Reinaldo Azambuja sempre incentivou a vacinação, inclusive sugerindo a realização de “mutirões” nos municípios, tendo como lema “vacinação no braço e não na geladeira”. Também destaca que a vacina não pode ser “politizada” e que se deve apoiar a ciência na luta contra pandemia.
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