Alunos com Altas Habilidades fazem exposição de obras de arte na capital

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Os alunos com altas habilidades e superdotação da Rede Municipal de Ensino (REME), participam da 2° Mostra de Arte, com a exposição de mais de 30 quadros. Os estudantes que participam são atendidos na Sala de Altas Habilidades e Superdotação que funciona na Escola Municipal Padre Heitor Castoldi, na Vila Nhanhá.

A exposição “Belas Artes em meio a pandemia”, reúne acervo produzido durante o período de isolamento social e suspensão das aulas presenciais da REME. Entre as obras está uma homenagem ao Dia da Consciência Negra – comemorado em 20 de novembro – com o tema “Negra é a cor do Brasil”, que retrata diversos aspectos da cultura africana e afro-brasileira.

As obras estão expostas no shopping Bosque dos Ipês, até o dia 19 de dezembro, de segunda a sábado das 11h às 22h, e aos domingos e feriados das 11h às 20h. A entrada é de graça. A exposição e o processo de produção dos quadros também pode ser visto de forma on-line pelo site https://sites.google.com/view/altas-habilidadessd-reme/p%C3%A1gina-inicial.

Estão expostas telas em acrílico e obras em madeira que foram produzidas pelos alunos de maneira remota e presencial, em oficinas artísticas. Atualmente 46 crianças e adolescentes, de 5 a 14 anos, são atendidos pela Sala de Altas Habilidades. “Essa exposição é muito importante,  tanto para nossos alunos quanto para a sociedade, pois mostra que nossas crianças são diferentes, possuem talentos superiores à maioria mas que, ainda assim, são crianças, são seres humanos com dificuldades em umas áreas e talentos superiores em outras, como todos nós”, explica a coordenadora Cléia Assis Yto.

Segundo a técnica em educação especial da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Marili Terezinha Sangalli, o município oferece diversas atividades e oficinas para esses alunos, trabalhando as mais diversas habilidades. “Hoje somos referência nesse segmento em todo o país”.

Além de oficinas de arte e música, esses estudantes realizam atividades voltadas ao desenvolvimento da inteligência emocional e computacional, aprendem robótica e têm práticas de halterofilismo cerebral, com jogos e tarefas para exercitar o raciocínio e o pensamento.