Para combater a pesca predatória e punir os infratores, a “Operação Piracema” segue com as atividades e fiscalização intensa para este feriado da Proclamação da República, que se trata do primeiro com a proibição da pesca nos rios de Mato Grosso do Sul.
Para isto a PMA (Polícia Militar Ambiental) dispõe de um efetivo com 325 policiais à disposição nas 26 subunidades. A Operação começou dia 05 de novembro e se estende até o dia 28 de fevereiro de 2020, que é justamente o período de proibição da pesca nos rios do Estado, para que haja a reprodução das espécies.
Para ajudar nesta fiscalização, a PMA inclusive vai dispor de drones nos rios, como uma forma de surpreender os infratores. A tecnologia será usada para reforçar os trabalhos dos policiais e assim evitar que crimes sejam práticos e fiquem impunes.
Os aparelhos permitem que policiais instalados em um posto fixo de cachoeira ou corredeira, possam monitorar outros pontos semelhantes. As imagens podem ser usadas de provas para identificar os criminosos.
A estratégia de fiscalização da PMA será monitorar os cardumes e manter vigilância, principalmente nos pontos em que os peixes são mais vulneráveis à pesca predatória, como cachoeiras e corredeiras. Os locais vão dispor de postos fixos com polícias para fazer a fiscalização.
A PMA divulgou que na Operação “Hot Point”, que ocorreu nos meses de setembro e outubro, 82 pescadores foram autuados em função da pesca predatória, mas que agora no período da Piracema a expectativa é uma redução nestas ocorrências, já que poucos pescadores se arriscam a descumprir as regras. Na Operação Piracema de 2019-2020 foram presas 55 pessoas, apreendidos 859 quilos de pescado e aplicados R$ 105 mil em multas.