Escultura de R$150 mil encanta olhares de Sul-mato-grossenses em exposição na capital

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Imagem divulgação

Você é Campo-grandense? Já imaginou alguma vez, na sua vida, que haveria em Campo Grande uma obra de um artista plástico britânico, que custa cerca de R$150 mil reais em exposição e a venda, aqui?

Pois bem, um ambiente inteiro da Casa Cor, foi pensado e desenvolvido só depois da escolha da escultura Large Head, produzida pelo britânico Peter Burke, em 1993, e adquirida pelo colecionador português Helder Bettencourt, durante o “Madrid Art Fair”, em Londres.

Large Head, produzida pelo britânico Peter Burke

A arquiteta e urbanista Maria José Orsi, escolheu o home office para abrigar a obra, com elementos que vão do “moderno ao tranquilão”, como define a arquiteta. Ela diz ainda que esse foi o começo para o pé da escada do casarão da década de 70 que está sendo realizada a Casa Cor 2021.

Arquiteta Maria José Orsi (acervo pessoal)

 A obra exclusiva pertence ao acervo do café campo-grandense Doce Lembrança, que tem donos apaixonados por obras de arte.

A forma humana é um dos principais temas dos trabalhos do artista, com obras desenvolvidas geralmente em ferro e aço, com procedimentos industriais, refletindo, muitas vezes, a relação da humanidade com a produção em massa e padronização

Um dos mais conceituados e premiados escultores contemporâneos da Inglaterra. Nascido em Londres, em 1944, Burke expõe suas obras nas principais galerias e exposições da Europa, desde 1973.
A forma humana é um dos principais temas de seus trabalhos, desenvolvidos geralmente em ferro e aço, com processos industriais, refletindo, muitas vezes, a relação da humanidade com a produção em massa e padronização, por meio de um ritmo e repetição de materiais.

Peter Burke


Em 1995, Burke recebeu o prestigioso prêmio Pollock-Krasner. Em 2005, recebeu o prêmio Diane Middlebrook Fellowship no Djerassi Artists Program, Califórnia. Em 2010, Burke expôs na exposição “Ten Monumental British Sculptures” no Museu Cerro de Vila, em Portugal.


Segundo a designer visual, diretora de imagem e fotografia, Kisie Ainoã, o espaço a seduz e acaricia a visão dela.
“É algo diferente, que encanta os olhos. Não faz o gosto de todos, mas os meus foram acariciados por esta escultura – Ela é brutal e ao mesmo tempo me fez pensar que o aço pode ser tão delicado.
Ela completa dizendo que “São traços, características e detalhes que eu presto atenção. O ambiente todo está lindo – eu até me perco e me pego em olhares seduzida pelas cores do ambiente e pela tranquilidade moderna do espaço”.

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