Todas as famílias que procuraram ajuda receberam após temporal da capital

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Apesar dos raios e trovões que deixaram muitas famílias apreensivas nesta madrugada, o temporal que atingiu Campo Grande neste domingo veio com menor intensidade do que o esperado. Com isso, a Central 156 registrou, até o momento, 436 solicitações de serviços, entre os quais, apenas oito foram pedidos do auxílio com telhas e outras 25 chamadas para informar sobre problemas com sinalização de trânsito. As equipes atuaram de imediato para levar os materiais até as moradias e, em poucas horas, os semáforos também voltaram a funcionar. Apenas quatro famílias, na região do Zé Pereira, precisaram ser atendidas com colchões, cobertores e cestas básicas.

Das solicitações recebidas pela Central 156 no período de 22 de outubro até agora, foram 158 informando risco iminente de queda de árvores, 64 solicitações de retirada de árvores ou galhos, 25 registros de semáforos e outras 189 demandas de responsabilidade de órgãos externos, que foram encaminhadas.

Pelo menos 700 servidores estão de sobreaviso, para atendimento imediato à população, caso necessário. No trânsito, até o meio-dia, as equipes registraram 34 conjuntos semafóricos que deixaram de funcionar após a chuva da madrugada. De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito, a oscilação ou queda de energia aciona o modo de segurança nos equipamentos, onde os mesmos, na maioria das situações, ficam intermitentes. Todos esses semáforos foram reativados e, em alguns casos, foi necessária a troca de fusível do aparelho.

Além da região central, como o cruzamento da Afonso Pena com a Ernesto Geisel e Rua Antônio Maria Coelho, as equipes de trânsito se deslocaram para atendimento nos bairros Jardim Paulista, Vila Carvalho, Santo Antônio, Santo Amaro, Chácara dos Poderes, Bandeirantes, Nova Lima, Aero Rancho e Jardim Aeroporto.

As equipes da Agetran continuam percorrendo as ruas para garantir o funcionamento dos semáforos e intervir em caso de imprevistos como a quebra de porta focos, semáforos intermitentes, danos a estruturas de braços dos semáforos, rompimento de fiação, entre outros. Atualmente, a cidade conta com 571 conjuntos semafóricos.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos colocou 120 pessoas nas ruas neste domingo, desde a trégua da chuva. Com auxílio de caminhões e equipamentos, foram feitas remoções de árvores em algumas regiões como a Avenida Ricardão Brandão, Nely Martins, Rodolfo José Pinho e Avenida Marinês de Souza (Bairro Maria Aparecida Pedrossian).  Outros atendimentos da Sisep foram para remoção de galhos que foram levados para o meio da rua, sem causar danos para pedestres ou motoristas.

A Defesa Civil de Campo Grande informou que não houve nenhuma chamada para as equipes socorrerem famílias que tiveram moradias atingidas por alagamentos. A Prefeitura realizou, com apoio da concessionária CG Solurb, desde a última sexta-feira (22), um mutirão para limpeza das bocas de lobo, o que contribuiu para que não houvessem os registros de enchentes.

A Agência Municipal de Habitação já atendeu todos os chamados que surgiram neste domingo. O auxílio com telhas e materiais para cobertura de moradias foi realizado nos bairros Coophavila II, Dom Antônio Barbosa, Vespasiano Martins, Jardim das Hortências, Moreninha, Nova Jerusalém, Aguadinha e Estrela Dalva I.

Foi o caso da família de Robson dos Santos Hoffmiester, que reside no Bairro Dom Antônio Barbosa. Ele relata que parte da cobertura da casa foi levada durante a madrugada e que acordaram apreensivos com medo de nova chuva neste domingo. “Nem esperávamos que a Prefeitura ia trazer as telhas pra gente ainda de manhã. Assim que ligamos no número que estão divulgando na cidade, já entraram em contato para saber do que precisávamos e em pouco tempo o caminhão estava aqui descarregando o material. Graças a Deus a gente não vai precisar ficar com medo de chover de novo. A solução veio rápido”.

A Amhasf mantém neste domingo as equipes de plantão com pelo menos 50 servidores, para atendimento imediato às famílias que precisarem de lonas ou telhas. Além disso, a Agência de Habitação está monitorando os locais com previsão de maior incidência de alagamentos, colocando equipe de engenharia à disposição para avaliar as moradias que eventualmente oferecerem riscos de danos na estrutura. A ideia é antecipar a manutenção diante de prováveis riscos de danos que possam ser evitados. Assim, assegurar que as famílias não precisem desocupar suas casas.

Na Assistência Social, são mais de 100 servidores que monitoram e percorrem todos os territórios com famílias cadastradas nos 21 CRAS, que vivem em situação de vulnerabilidade.

Canais de Comunicação disponíveis para a população:

Central de teleatendimento da plataforma Fala Campo Grande*: 156
SEAS: 98471-8149 / 98404-7529
Amhasf/ Auxílio emergencial: 3314-3900
Defesa Civil: 199 (24 horas)

*que também pode ser acessada por meio do aplicativo Fala Campo Grande (Android e IOS) e pela internet no endereço eletrônico http://fala.campogrande.ms.gov.br/

**Quem quiser se cadastrar para receber alertas de tempestades da Defesa Civil de Campo Grande pode informar o Cep da residência por meio do SMS 40199.

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