Foi publicada hoje cedo, (21), no Diário Oficial da União a Lei que proíbe o sacrifício de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e outros estabelecimentos oficiais similares. A medida foi sancionada ontem (20) pelo presidente Jair Bolsonaro e entra em vigor em 120 dias após a publicação nesta quinta-feira. O objetivo é proteger os animais que são recolhidos da rua por essas entidades e estimular a adoção e resgate por entidade de proteção dos animais.
Em caso de descumprimento, o infrator estará sujeito às penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais. Essa legislação prevê, por exemplo, detenção de três meses a um ano e multa para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena é aumentada de um sexto a um terço em caso de morte do animal.
De acordo com a lei publicada nesta quinta-feira, somente os animais com males, doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde humana e a de outros animais poderão passar por eutanásia. Neste caso, o procedimento deverá ser justificado por laudo do responsável técnico pelo estabelecimento, precedido, quando for o caso, de exame laboratorial.
As entidades de proteção animal devem ter acesso irrestrito à documentação que comprove a legalidade da eutanásia.
Em Campo Grande, o Deputado Estadual e Médico Veterinário, Marcio Fernandes conversou com a nossa equipe, ele que é um grande incentivador e atuante na área de saúde animal, comemora essa decisão. Ele acredita que a capital terá todos os meios para um tratamento descente aos animais que foram acolhidos pelo CCZ.
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“Eu vejo com bons olhos, precisamos de mais campanhas de conscientização de adoção de animais. Tem cães e gatos saudáveis nos abrigos, CCZ, canis públicos e merecem um lar. Eu sou favorável a castração para evitar o abandono, transmissão de zoonoses e com isso o custo diminui.
Com os Castramóveis que tenho destinado ao longo do tempo essa demanda deve diminuir, o abandono deve diminuir. Os abrigos estão sempre cheios e só com a castração que vamos conseguir reduzir a quantidade de bichos”, destacou
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O serviço de castramóvel, como é popularmente conhecido, deve percorrer bairros com maior vulnerabilidade social, contribuindo com o controle de zoonoses e populacional destes animais. Inicialmente, a previsão é realizar 20 procedimentos por fim de semana.