99 famílias atingidas pelo vendaval receberam cesta básica, colchões e cobertores

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A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), já atendeu 99 famílias atingidas pelo vendaval da última sexta-feira (15) e pelas chuvas. A agilidade das equipes dos 21 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) garantiu, até esta terça-feira (19), a entrega de 74 cestas básicas, 30 colchões e 180 cobertores.

Desde quarta-feira (13), quando as primeiras chuvas de outubro atingiram Campo Grande, as equipes passaram a monitorar, por meio de grupos de WhatsApp e redes sociais, a situação das famílias que vivem em vulnerabilidade social, atendidas nas sete regiões da Capital, possibilitando a assistência imediata com a oferta dos benefícios eventuais.

De acordo com o secretário municipal de Assistência Social, José Mario Antunes, o acompanhamento das famílias durante os períodos de chuva é uma rotina das equipes. “Estamos sempre atentos às mudanças climáticas para elaborar ações que possibilitem identificar com rapidez as famílias em dificuldades e prestar auxílio imediato”, afirmou.

Dos 21 Cras, 11 identificaram famílias que haviam perdido alimentos, colchões e cobertores devido ao destelhamento das casas. Entre as regiões com mais famílias assistidas pela SAS para auxílio emergencial nos últimos dias por causa da ação da natureza está a do Jardim Aeroporto, atendida pelo Cras Albino Coimbra Filho.

Moradora no bairro há três anos, a dona-de-casa Pedrosa Correia recebeu a visita da equipe do Cras logo na segunda-feira, que após avaliar as necessidades da família, forneceu colchão, cesta básica e cobertores para ela e os dois filhos, de 13 e 18 anos.

“O atendimento do pessoal do Cras foi muito rápido. Eles sempre ajudam quando precisamos. Estão sempre em contato. O que recebemos vai ajudar muito, principalmente o colchão e a cesta, que são muito caros para quem está sem renda como eu”, disse.

Vizinha da dona-de-casa Pedrosa Correia, a educadora social Elizângela Batista de Oliveira calcula que iria gastar mais de R$ 200,00 se tivesse que comprar um colchão e ainda repor os alimentos da despensa que perdeu com a tempestade da última sexta-feira, após perder a cobertura da casa e a chuva invadir a reserva de comida da família. Ela também já está sendo atendida pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf), quanto às telhas que foram danificadas.

“Essa ajuda é muito importante nesse momento. Os cobertores são de ótima qualidade e as equipes entraram em contato com a gente antes mesmo da gente pedir ajuda”, ressaltou Pedrosa.

A superintendente da Proteção Social Básica da SAS, Inês Mongenot, explicou que após os atendimentos, as equipes dos Cras continuam monitorando as famílias. “Depois da primeira avaliação e da concessão dos benefícios eventuais, nós traçamos um plano de ação para continuar acompanhando a situação da família e, se houver necessidade, acionamos outras secretarias”, pontuou.

Também foram atendidas famílias das aldeias indígenas Estrela do Amanhã e Comunidade Aguadinho, na região do Cras Estrela Dalva e Água Bonita, assistidas pelo Cras Vida Nova.