Espaço da música autoral de Mato Grosso do Sul, o projeto Som da Concha, abriu na noite do último domingo (12) sua temporada 2021 com o primeiro show híbrido depois do início da pandemia. Além da transmissão ao vivo pelo Youtube e Facebook da Fundação de Cultura, os shows de Alexandre Kenji e Karina Marques também permitiram público presencial, respeitando os protocolos de biossegurança e com ocupação de apenas 25% da capacidade de lotação da Concha Acústica Helena Meirelles.
Quem optou por assistir as apresentações no local, manifestou sua alegria com o retorno do projeto e da permissão de plateia presencial.
A gerente de negócios de cooperativa de crédito Mayara Martins Cezário e a professora Narjane Moura disseram transbordar alegria. As duas vieram prestigiar o evento e matar a saudades de ouvirem a cantora Karina Marques no projeto autoral. “Eu estava apreensiva sobre a quantidade de pessoas e ao mesmo tempo com muita saudades de ver um show ao vivo. Durante a pandemia eu só conseguia ouvir as músicas da Karina por meio das plataformas de músicas digitais”.
“Eu sinto que é completamente diferente e necessário a cultura ser exposta ao vivo. Este projeto só vem a acrescentar e nos fazer bem” disse a professora Narjane.
Os músicos que se apresentaram na noite deste domingo compartilharam com o público a experiência e a alegria de um show com público presencial.
Karina foi uma das que mais incentivou a todos, publicando vídeo dos ensaios em suas publicações das redes sociais e durante o show, ela fazia questão de afirmar que a ansiedade e a emoção tomavam conta pela possibilidade de o show ser de forma híbrida. “Foi tudo sensacional, estou numa alegria só. Eu fiquei muito feliz com a presença das pessoas. O projeto por si só já é importante, mas a saudade que todo mundo estava de um show presencial é inegável. Deu tudo certo.
Em uma conversa de Backstage a cantora fez questão de agradecer a banda e dizer que sem a família dela, e os amigos, nada disso seria possível.
Foto: Kisie Ainoã
O show autoral da compositora foi bem aclamado pelo público presente e ela ainda afirma que tem muita gente que gosta e que até pede para ela tocar nos locais em que se apresenta. “Eu vivo tocando música de outras pessoas. E aqui, a proposta é essa, a música autoral, o momento é esse, aqui na Concha. O projeto dá visibilidade ao artista sul-mato-grossense”.
