Animais também sofrem e morrem tentando fugir do fogo no Pantanal

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Imagem internet - Sucuri encontrado morto em área atingida pelo fogo.

Com apoio de brigadistas do ICMbio, dos fazendeiros, que cederam maquinários para a formação de contrafogo (aceiros), militares da Polícia Militar Ambiental (PMA), prefeituras e organizações não-governamentais, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul conseguiu extinguir o grande incêndio que destruiu cerca de 3.750 hectares na região do Banhado do Rio da Prata, entre Bonito e Jardim.

Cinquenta bombeiros continuam na área realizando a última etapa do combate, que é o monitoramento para evitar novos focos. Foram quatro dias de combate direto e intenso, com a participação também de duas aeronaves do modelo Air Tractor, locadas pelo Governo do Estado, os quais lançaram 170 mil litros de águas contra o fogo. Os focos teriam surgido na Fazenda Figueira, no entorno da Serra da Bodoquena, e se alastrado por outras fazendas.

Difícil acesso

“O apoio das fazendas e dos brigadistas, mais a presença dos aviões, foi fundamental para que pudéssemos conter o incêndio, que se propagou rapidamente numa área de difícil acesso”, informou o major bombeiro André Vitório Munhoz Rosa de Oliveira, que coordenou a operação. Ele explicou que a presença de mata fechada e área de brejo dificultou a ação direta, contudo o monitoramento aéreo auxiliou na estratégia de combate por terra.
Os aviões Ai Tractor operaram a partir de uma base montada na Fazenda Moinho, que disponibilizou sua pista de pouso. As aeronaves também auxiliaram no reconhecimento aéreo da área atingida pelo fogo, além de imagens captadas por um drone operado pela PMA. As fazendas afetadas apoiaram com tratores e maquinários para abertura de aceiros e alojamentos, enquanto as prefeituras deram suporte de alimentação para 70 pessoas.
Um outro foco de incêndio de menor intensidade foi combatido a 5 km, na Fazenda Campo Verde, também controlado.

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