Roberto Dias é solto após pagar fiança de R$1.100

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Imagem internet - A defesa de Roberto Dias pretende apelar ainda para um aspecto técnico, usando um trecho do regimento do Senado que proíbe o funcionamento simultâneo de comissões com a votação no plenário da Casa. Como a chamada "ordem do dia" já tinha sido iniciada, os advogados vão argumentar que o ato que mandou prender o ex-diretor seria nulo.

O ex-diretor do Ministério da Saúde, Roberto Dias, preso por decisão da CPI da Pandemia, pagou fiança no valor de R$ 1.100 e foi liberado pela Polícia Legislativa por volta das 23h desta quarta-feira (7). Dias prestou depoimento por mais de cinco horas na delegacia do Senado e agora responderá ao processo em liberdade.

A prisão foi pedida pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD), que acusou o depoente de mentir durante a sessão. A ordem foi dada após áudios do celular de Luiz Paulo Dominghetti serem revelados  e colocarem em xeque a versão de Roberto Dias, de que foi acidental o encontro em que Dominghetti afirma ter recebido um pedido de propina.

Antes mesmo da revelação das conversas de áudio, Aziz já havia reclamado que Dias estava se esquivando das perguntas formuladas pelos senadores. “O depoente vai ser recolhido pela Polícia do Senado. Ele está mentindo desde cedo e tem coisas que não dá para admitir (…) chame a Polícia do Senado. O senhor está detido pela presidência da CPI”, afirmou Aziz.