Uma pesquisa da Universidade de Oxford apontou resultados positivos na mistura de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da AstraZeneca. O estudo foi realizado com 850 voluntários com 50 anos ou mais.
A análise comparou o nível de proteção oferecida por duas doses de imunizantes de tecnologias diferentes em relação a duas doses do mesmo medicamento. As aplicações foram feitas no intervalo de quatro semanas.
Quem recebeu a primeira dose da AstraZeneca (que usa o vetor viral) seguida da Pfizer (que usa o RNA mensageiro) produziu mais anticorpos e células T. A inversão de aplicações também mostrou uma melhor resposta do que nos casos de duas doses da AstraZeneca.
Já aqueles que receberam as duas doses da Pfizer tiveram a maior resposta imunológica de todos os grupos.
Outra conclusão do estudo foi que pessoas vacinadas com duas doses do imunizante da AstraZeneca podem ter uma resposta imunológica mais forte se receberem uma terceira injeção diferente como reforço.
A medida é avaliada pelo governo britânico e pode acontecer no país a partir de setembro.
A expectativa é de que o Brasil veja com bons olhos esse método e aplique testes para comparação de eficácia.