Diretor do Butantan é interrogado por membros da CPI da Covid

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Os senadores que compõe a bancada governista foram criticados por outros integrantes da CPI da Covid, nesta quinta (27) pela desinformação durante as perguntas feitas ao depoente, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Um deles, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) chegou aos trending topics do Twitter ao afirmar que a vacina contra a covid-19 é  fabricada com “fetos abortados”.  Girão pediu estudos a Dimas Covas que comprove o contrário. O senador foi corrigido.

Em outro momento, o senador demonstrou desinformação sobre o processo de vacinação. Ele chegou a questionar o depoente, Dimas Covas, sobre a “eficácia” da vacina em pessoas que tomam as duas doses, mas são infectadas pela Covid. Covas precisou explicar para o senador que a vacina não protege contra a infecção, mas sim da evolução do quadro clínico.
Em outro momento, o senador demonstrou desinformação sobre o processo de vacinação. Ele chegou a questionar o depoente, Dimas Covas, sobre a “eficácia” da vacina em pessoas que tomam as duas doses, mas são infectadas pela Covid. Covas precisou explicar para o senador que a vacina não protege contra a infecção, mas sim da evolução do quadro clínico.

Girão pediu estudos a Dimas Covas que comprove o contrário, mas o senador foi corrigido.

“Seria possível o Butantan disponibilizar? Porque essas células aí são extraídas de fetos abortados. Eu queria saber se era possível o Butantan disponibilizar amostra laboratorial da CoronaVac ou permitir que um laboratório independente fizesse a referida análise”, pediu.

Dimas Covas precisou explicar ao senador que a Coronavac era fabricada por outro tipo de célula. “A vacina é produzida numa outra célula que chama Vero, que é uma uma célula de rim de macaco, não é uma célula embrionária humana, quer dizer, essas células que o senhor menciona, são células hoje disponíveis para empresa de biotecnologia”.

Antes disso, o senador Marcos Rogério (DEM-GO) trouxe um áudio em que o governador de São Paulo, João Doria, demonstrava irritação pela falta de insumos para vacinas. Ele chegou a chamar de “grosseiro” a atitude do governador, mas foi rebatido pelo presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM).

“Grosseria? Eu estou vendo é indignação do Governador em querer vacina, diferente de outros que não querem”, retrucou o senador Aziz.