“O meu exército não irá obrigar o povo a ficar em casa” diz Bolsonaro sobre decretar ou não o lockdown

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Imagem internet

O presidente Jair Bolsonaro, desde o início da pandemia de Covid-19, no ano passado, critica as medidas de isolamento social, que foram criadas para diminuir o contágio do novo coronavírus. Neste ano, exatamente um ano depois, o Brasil passa pelo pior momento da pandemia, com recordes seguidos nos registos de mortes.

Hoje, o presidente afirmou que o “seu” Exército não irá “obrigar o povo a ficar em casa”. Ele disse que poderia decretar um lockdown em todo o país, mas que não fará isso. O Jair Bolsonaro também disse que “alguns estão se excedendo”.

“Alguns querem que eu decrete lockdown. Não vou decretar. E pode ter certeza de uma coisa: o meu Exército não vai para a rua para obrigar o povo a ficar em casa. O meu Exército, que é o Exército de vocês. Fiquem tranquilos no tocante a isso daí. Agora, vamos ver até onde o Brasil aguenta esse estado de coisas. Eu quero paz, tranquilidade, democracia, respeito às instituições. Mas alguns estão se excedendo” disse Bolsonaro a apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada.

Uma declaração feita exatamente quando o Brasil registrou 79.237 novos casos e 1.054 novas mortes por Covid-19. Agora, segundo o levantamento, o país conta com 11.018.557 infecções e 265.411 óbitos provocados pela pandemia, segundo a Universidade Johns Hopkins. A média móvel de mortes bateu o recorde pela nona vez consecutiva, chegando a 1.497.